E. Precílio Cavalcante*

 As manipulações políticas para salvar os terroristas do 8 de janeiro, que atacaram a sede dos três poderes em Brasília, não constituem uma simples vergonha.

 São uma tragédia!

E os cúmplices do ato terrorista não podem e não devem ficar impunes!

 E os que assim procedem, em defesa do terrorismo, estão destruindo as instituições!

 Os fascistas brasileiros, todos, sem exceção, são terroristas, pois aplaudiram o terrorismo!

Mas os que foram presos, atacando a sede dos três poderes, ou que financiaram os atos terroristas de 8 de janeiro, não podem ser perdoados.

Os que acamparam na porta dos quartéis pedindo um golpe de estado e a anulação das eleições são igualmente terroristas.  Sejam civis ou militares.

 Querer comparar o MST, Movimento dos Sem Terra, a terroristas faz parte da manipulação política em defesa do 8 de janeiro.

Quantos donos de terras, latifundiários, já foram assassinados pelo MST?!

E quantos líderes camponeses já foram assassinados pelos donos de terras?! Inúmeros é a resposta.

Esta história é longa. As terras públicas pertencentes à União ou aos estados são roubadas com a conivência das autoridades estaduais ou nacionais.

As terras roubadas estão banhadas de sangue dos camponeses assassinados!

Sangue que respinga do cano das armas dos latifundiários e dos jagunços ao seu serviço!

Os camponeses sempre agiram pacificamente desde os tempos das Ligas Camponesas de Francisco Julião.

Consultem padres e bispos da Comissão Pastoral da Terra e terão melhor resposta a dar à CPI do MST.

 Querer apontar o MST como movimento terrorista para livrar a cara dos verdadeiros terroristas que atacaram as sedes dos três poderes em Brasília, no dia 8 de janeiro é ser cúmplice e parceiro do terrorismo!

Nem mesmo os latifundiários que assassinam camponeses são terroristas.

São bandidos que cometem crimes hediondos.

E concluindo-se: Nem todo bandido é terrorista, mas todo terrorista é bandido!

*E. Precílio Cavalcante é filho de camponês sem nada! 

 Rio de Janeiro, 25 de maio de 2023.