Por Agência Brasil – Foto Rafa Nedermeyer/Agência Brasil

Por determinação da Controladoria-Geral da União, a Caixa Econômica Federal demitiu, por justa causa, o ex-vice-presidente Antônio Carlos Ferreira de Sousa. As denúncias de assédio sexual e moral contra Sousa surgiram em julho de 2022, durante a presidência de Pedro Guimarães, que comandou o banco de 2019 a 2022.

Desde então, o funcionário de carreira estava afastado do cargo. Mesmo assim, continuava a trabalhar na Caixa. A portaria de desligamento foi publicada na última sexta-feira (22), no Diário Oficial da União.

Além da demissão, o ex-vice-presidente de Estratégia de Pessoas e de Logística e Operações da Caixa está impedido de ocupar cargos comissionados ou funções de confiança no Poder Executivo Federal por oito anos.

Na época da divulgação das acusações, a Caixa criou um canal interno de denúncias. Com base nos relatos recebidos, o banco investigou os casos e constatou várias ocorrências de assédio por parte de Sousa.

Em nota, a Caixa afirma que não tolera nenhum tipo de assédio por parte de dirigentes ou empregados. E informou que está investigando os casos por meio da corregedoria interna, segundo as regras da administração pública.

Em junho de 2022, surgiram denúncias em séria de casos de assédio sexual e moral durante a gestão de Pedro Guimarães. Além do então presidente, vice-presidentes e diretores foram acusados. Guimarães pediu demissão no dia seguinte à publicação das denúncias, e outros vice-presidente do banco renunciaram em seguida.

Em abril do ano passado, a Caixa fechou acordo com o Ministério Público do Trabalho do Distrito Federal para pagar uma indenização de 10 milhões de reais para encerrar as denúncias. E em janeiro deste ano, o banco assinou um termo de ajuste de conduta.