Por Jesus Souza e Yuri Abreu – Foto Jesus Souza

O presidente da Câmara Municipal de Salvador (CMS), vereador Carlos Muniz (PSDB), revelou a data da última sessão da Casa antes do recesso de fim de ano. De acordo com ele, a data estava inicialmente marcada após reunião do Colégio do Líderes. No entanto, uma mudança precisou ser feita por causa da diplomação dos vereadores eleitos, pelo Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), marcada para o dia 18 de dezembro.

“Houve algo que a gente não pode mudar, que é a diplomação no dia 18 [de dezembro] às 17h. E vamos ter que fazer a mudança. Vamos comunicar aos vereadores que iremos antecipar para o dia 17 de dezembro, para que nós possamos votar todos os projetos que existem na Casa, tanto do Executivo quanto dos vereadores que têm o interesse em votar os projetos, até dois projetos de cada vereador”, disse ele ao NB, nesta terça-feira (26).

Detectores de metal

Um dos projetos que pode entrar nessas discussões a menos de um mês para o recesso é a matéria do vereador Randerson Leal (Podemos), que versa sobre a instalação de detectores de metais na entrada das escolas públicas municipais. Segundo o tucano, é possível que discussão sobre a matéria avance na CMS, mas ressaltou que os custos da medida irão para o Executivo municipal, gerido por Bruno Reis (União).

“A gente tem que saber o custo disso, para que o custo vai para o Executivo municipal, saber se o Executivo Municipal tem condições ou não de aportar esse projeto. Eu acho que não é fácil. Eu não sei quanto é que custa cada detector de metais e a quantidade que terá que ser colocada em cada escola. Mas antes de qualquer coisa, eu tenho que avaliar o custo. Eu acho que todo benefício que seja pra educação, pode ser o custo que for, é louvável e por mim, tem aprovação. Mas é algo que venha a beneficiar os alunos, principalmente na área que eles mais necessitam, que é na área educacional”, afirmou.

Devolução de valores à Prefeitura

Outro tema abordado na conversa com o NB foi a redução de custos iniciada por Muniz quando ele assumiu à Presidência da Câmara Municipal. Ano passado, de acordo com ele, foram devolvidos ao Poder Executivo R$ 16 milhões. Para esse ano, a expectativa é a de que o montante seja ainda maior.

“Esse ano, iremos devolver mais ainda. Mas, se eu não me engano, nós temos a previsão de devolver R$ 20 milhões à Prefeitura Municipal e vamos pedir ao prefeito que esse recurso seja usado, principalmente nas áreas da saúde, educação e mobilidade, para beneficiar o povo de Salvador. Como a gente que está fazendo essa economia, é para que o povo de Salvador seja beneficiado”.