Suinocultura vem se sobressaindo como opção saudável para receitas de Natal e Réveillon.
Com a chegada das festas de fim de ano, uma das preocupações mais recorrentes é ter uma mesa farta para receber a família. Mesmo com a variedade de cardápio, principalmente nessa época do ano, um item saboroso vem se tornando cada vez mais frequente no prato do brasileiro, especialmente durante o Natal e o Réveillon: a carne de porco.
De acordo com o nutricionista animal da Quimtia Brasil, José Luiz Schneiders, indústria especializada na produção de insumos para ração animal, a carne suína vem se destacando graças aos seus valores nutricionais e sabor único.
“Ela [carne de porco] pode ser consumida sem medo, desde que sejam mantidos os controles e manejos adequados durante a produção animal. Por ser uma carne de alto valor nutritivo, saborosa e saudável, a tendência é que ela ganhe cada vez mais espaço na mesa do consumidor durante as festas”, comenta.
Mas afinal, a carne suína é saudável ou não?
Esta pergunta certamente é uma das principais dúvidas que rondam a cabeça dos consumidores, principalmente na hora de escolher a carne a ser comprada para levar à mesa.
O especialista ressalta que a carne suína industrial, comercializada atualmente, é nutricionalmente diferente da “carne de porco” produzida há 20 anos. “Hoje em dia os cortes possuem em média 35% menos gordura, 15% menos calorias e taxa de colesterol reduzido em torno de 10%”, ressalta.
Os índices levantados por Schneiders evidenciam a constante evolução no processo produtivo dos suínos. Segundo ele, os criadores têm levado em consideração uma alimentação à base de rações balanceadas, que tem como principal objetivo o fornecimento adequado dos nutrientes essenciais para a manutenção do animal e para a produção da carne, sem níveis excessivos.
“Hoje a produção suinícola, considerando desde o nascimento dos leitões até o abate dos animais, conta com alta tecnologia, além de manejos sanitários específicos. Portanto, a cadeia produtiva dos suínos garante ao consumidor segurança em adquirir produtos de qualidade e não prejudiciais à saúde”, finaliza o nutricionista.
Hamilton Junior – Comunicare