Profissão teve mais empregabilidade do que demissões nos últimos meses

A área da saúde atende um dos direitos básicos e necessários do ser humano. A manifestação da pandemia de Covid-19 por todo o mundo, em 2020, impulsionou o setor profissional que passou a ser requisitado ainda mais. Este impulso proporciona um cenário positivo para o mercado de trabalho. Entre as diferentes funções beneficiadas no campo, está a Enfermagem.

De acordo com um levantamento realizado pelo portal salario.com.br, nos últimos meses de 2021, pelo menos nove segmentos diferentes, mais contrataram enfermeiros do que os desligaram do quadro colaborativo. São eles:

  • atendimento hospitalar;
  • atendimento em pronto-socorro e unidades hospitalares de urgências;
  •  locação de mão-de-obra temporária;
  • atividades de apoio à gestão de saúde;
  • atividades de associações de defesa de direitos sociais;
  • função ambulatorial com recursos para realização de exames complementares;
  • planos de saúde;
  • atividades de enfermagem;
  • outras ações de atenção à saúde humana.

As áreas mais exigidas ultimamente têm sido de enfermeiro intensivista; enfermeiro emergencista; enfermeiro geriatra; enfermeiros especialistas em controle de infecções e epidemiologia; enfermeiros em pediatria; e de atenção básica.

Atuação como autônomo

Mas além de poder atuar como colaborador fixo nas entidades, também existe a alternativa de seguir no ramo do empreendedorismo. Isso possibilita o trabalho voltado para a promoção da saúde, a prevenção e/ou na recuperação da mesma.

Desta forma, é viável trabalhar no sistema home care – atendimento a domicílio –, em consultórios particulares, cooperativas (terceirização de mão-de-obra), ou então, como consultores e/ou auditores. Dentro dessa perspectiva também é possível exercer a função no atendimento em eventos (dairy care), e na prestação de serviços especializados, como:

  • aluguel de equipamentos e comercialização de produtos hospitalares;
  • esterilização de material hospitalar;
  • clínicas de vacinação;
  • transporte de pacientes.

O Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), listou 10 verdades sobre empreender na Enfermagem:

A enfermagem é profissão autônoma, independente e não está submetida hierarquicamente a nenhuma outra profissão.

 É direito do profissional de enfermagem ter consultório e realizar consultas de enfermagem, em todos os ramos de atuação da profissão.

Antes de começar a empreender, conheça a legislação relacionada ao campo de atuação que pretende explorar e estude sobre todos os aspectos que envolvem a operação comercial.

Defina em qual atividade você quer empreender, identifique quais problemas do público você pode solucionar e então saberá em qual negócio.

A zona de conforto e o sucesso não podem coexistir. Para empreender na enfermagem, é necessário muito trabalho e coragem para inovar.

Não pense somente na questão financeira. Pense em fazer um trabalho de qualidade, que ajude as pessoas e o retorno financeiro será uma consequência.

Busque ser o melhor e esteja sempre à frente da concorrência, pois isso fortalecerá sua marca e motivará o cliente.

Nunca pare de estudar, pois novos conhecimentos te proporcionarão posicionamento sólido.

Cabe privativamente à categoria o diagnóstico de enfermagem, com base nas respostas do paciente sobre o processo saúde-doença, bem como a prescrição das ações ou intervenções de enfermagem a serem realizadas.

Consultórios e clínicas de enfermagem são obrigados a fazer registro no Conselho Regional de Enfermagem (Coren) da jurisdição em que atua, com anotação da responsabilidade técnica e licenciamento do funcionamento.

Fontes: portal salário.com.br (https://www.salario.com.br/profissao/enfermeiro-cbo-223505/)

Portal do Cofen (http://www.cofen.gov.br/inovacao-e-seguranca-juridica-impulsionam-novos-negocios-na-enfermagem_89525.html)

Leia mais sobre Enfermagem no Blog UNIASSELVI. (https://blog.uniasselvi.com.br/conheca-os-cursos-superiores-com-maior-empregabilidade/)