Ele disse que graças aos esforços conjuntos de Beijing e dos membros da Associação das Nações do Sudeste Asiático, a situação e as consultas sobre o Mar do Sul da China permanecem estáveis.
Ren exigiu que a Casa Branca acabe com as provocações militares naquela área e pare de instigar desacordos entre os países que estão realmente envolvidos em uma questão que só lhes diz respeito.
Advertiu que se os Estados Unidos continuarem agarrados à posição hostil, fará com que a China tome medidas maiores para proteger firmemente sua soberania ali, sua segurança e a paz regional.
Em outro momento, Ren também pediu aos EUA que cortassem todos os tipos de laços defensivos com Taiwan, considerando-os uma violação dos princípios básicos das relações internacionais.
A insistência da Casa Branca em se intrometer nessas duas questões sensíveis, e nas do Tibete, Hong Kong e Xinjiang, coloca as relações bilaterais em seu pior estágio e até mesmo recentemente o próprio Wang Yi advertiu que está empurrando ambas as potências para a Guerra Fria.
Analistas de todo o mundo veem como difícil que os laços sejam purgados de conflitos num futuro próximo e preveem um cenário pior nos próximos três meses com tensões no limite, pois o governo do republicano Donald Trump vai recarregar sua ofensiva com artilharia pesada e Beijing será obrigado a responder.
De fato, o chanceler Wang garantiu na terça-feira que a China contrariará fortemente toda ação beligerante de Washington, após advertir que com sua atitude arrastará os laços bilaterais para o abismo e também criará uma crise de divisões no mundo.