China rejeita firmemente que os EUA “apontem o dedo” a outros países e imponham sanções unilaterais sob o pretexto dos direitos humanos.

“Acreditamos que todos os países devem respeitar o direito internacional, nos opomos ao uso injustificado ou à ameaça de sanções unilaterais, defendemos que todos os países devem resolver suas diferenças mediante negociações, em pé de igualdade, e rejeitamos a apresentação deliberada de ultimatos”, afirmou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Hua Chunying.

Anteriormente, a Câmara dos Representantes dos EUA aprovou o projeto de orçamento para o próximo ano fiscal, que incluía uma nova emenda apresentada pelo congressista democrata de Nova Jersey, Tom Malinowski.

A iniciativa legislativa dá ao governo um prazo de seis meses para considerar a imposição de sanções contra 35 cidadãos russos, entre os quais jornalistas, empresários e membros do governo russo, como o primeiro-ministro Mikhail Mishustin, o ministro da Saúde Mikhail Murashko e o porta-voz presidencial russo, Dmitry Peskov.

Dmitry Peskov afirmou que a imposição de novas sanções contra a Rússia por parte de Washington seria o pior cenário para o desenvolvimento das relações bilaterais e “minaria significativamente o espírito de Genebra”, referindo-se à cúpula de julho entre os presidentes Vladimir Putin e Joe Biden.

Fonte: Sputnik Brasil