Por Confraria do NB – Foto
Circo dos horrores
Debate horroroso entre Caetano (PT) e Flávio Matos (UB), realizado pela Rede Bahia na última sexta-feira (25). Perguntas equilibradas para respostas desequilibradas de ambos os candidatos. Infelizmente é o que Camaçari tem para o segundo turno. Durma com um barulho desse.
Companheira da onça
A prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho (PT), exonerou dois membros do PSB de Lauro, partido fortíssimo na sua base aliada, simplesmente porque o PSB desistiu de manter um processo contra a prefeita eleita Débora Regis. Moema deu um golpe no PSB em 2020 quando convocou o partido para junto com mais nove siglas, processar a então vereadora Débora que teve seu mandato cassado pelo TRE-BA. De volta ao mandato, Débora foi lá e humilhou o candidato de Moema nas urnas. O PSB respeitando o resultado das urnas e a vontade soberana da população foi lá e desistiu da briga judicial.
Companheira da onça II
Ai vem o segundo golpe da companheira Moema. Insatisfeita com a decisão do PSB de Lauro, Moema tentou reverter a situação. Não tendo êxito, foi lá e chutou a companheirada dos cargos. Moema traiu o PSB quando iniciou a manobra do processo contra Débora e no bom estilo bolsonarista, chutou os companheiros quando estes não lhe serviam mais. Moema achou pouco abandonar a cidade de Lauro. Agora abandono os aliados.
Eleição na ALBA
Pelo andar da carruagem a reeleição do atual presidente da Assembleia Legislativa da Bahia já está muito bem encaminhada. A dúvida de muitos nos corredores da ALBA é se foi combinado com os “russos” do STF? “A conferir” … como sempre diz o jornalista Victor Pinto após uma análise ou observação do cenário político.
Entre tapas (verdades) e beijos
Quem é o MDB na fila do pão da política brasileira para questionar outros partidos? É nada mais, nada menos do que o partido que encabeçou um golpe político contra uma presidente democraticamente eleita e comprovadamente inocentada pelos técnicos do Congresso. Os malandros da tramoia emedebista contra Dilma foram Michel Temer e Eduardo Cunha. Política no Brasil é isso. Entre tapas (verdades) e beijos.
Regras das emendas
O senador Angelo Coronel (PSD-BA) apresentou o texto que trata das novas regras das emendas e deverá ser votado na próxima semana pelo Congresso. Chama atenção um detalhe. Os órgãos e entidades responsáveis pela execução das emendas deverão realizar monitoramento contínuo e elaborar relatórios periódicos, que serão encaminhados ao Congresso. Tu tá de brinqueichon uite mi, Congresso? Até parece que a gente não conhece o modus operandis de investigação dos Executivos e Legislativos deste Brasilsilsilsilsil.
Estratégia em grego – stratigikí
Jaques Wagner chamou para si a responsabilidade da derrota na eleição municipal em Salvador, quando o candidato do grupo do PT ficou em terceiro lugar nas urnas. Wagner como sempre, estrategicamente grande. Que a nova geração aprenda com o Capitão Nascimento do PT baiano.
DF 2026, pé na estrada
Lucas Reis, homem de confiança do senador Jaques Wagner está a todo vapor na estrada garimpando amizades para corrida eleitoral em 2026. Cochicham nos bastidores do PT que o cara vem forte para deputado federal. A gente até tenta não falar da próxima eleição ao final de uma eleição. Mas quando estamos de ressaca o conselho que nos dão é “toma uma pra rebater”.
Acabou o amor que nunca teve?
O Clã Bolsonaro e o dom de desandar aquilo que entre aspas, tá indo bem. Rusgas internas nas siglas partidárias é normal desde que se existe partido político. Ainda mais no Brasil. Se tem uma coisa que João Roma não precisa para arrumar a sua casa partidária é da ajuda do destranbelhado burro chucro do filho do “mito”. Na quebra de braço entre João Roma e Raissa Soares está o bobo da corte do deputado estadual Diego Castro. Aliado de Raissa, só o futuro irá dizer se Diego está do lado certo da história. O presente prova que não.
Deu a louca no Boulos?
Não dá pra aceitar que Guilherme Boulos aceitou um convite para ser “sabatinado” por Pablo Marçal. A desculpa do símbolo mor da esquerda paulistana é que ele não foge dos debates. Uns companheiros defendem a ideia na tentativa de fisgar uns votinhos do eleitorado de Marçal. Pelo amor de Deus me faça uma garapa. Eleitor de Marçal não vota em Boulos e ponto final. Boulos se apequenou e isto é outro ponto final.
Justiça sem lei
Na disputa eleitoral de 2024 não faltaram denúncias de ameaças de mortes. Atentados a tiros aos montes. Muitos forjados, obviamente. Mas as investigações não irão avançar e os casos irão arquivar. Neste nível de disputa só prova que nunca foi por amor ao povo e suas transformações sociais. Quem ama a vida não ameaça tirar a vida. Isso é comportamento de quem tem ganância de poder. E no Brasil a justiça tarda e falha.