Por Redação – Foto Reprodução/Instagram
Uma espécie de “confusão” fez com o julgamento que pode tornar a prefeita de Vitória da Conquista e candidata à reeleição, Sheila Lemos (União), inelegível, tivesse que ser adiado pelo Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA).
Durante sessão nesta quarta-feira (18), o desembargador Abelardo Paulo da Matta Neto, presidente da Corte, chegou a anunciar a retomada do processo para análise. No entanto, o também desembargador Moacyr Pitta Lima Filho, que havia pedido vista do processo, na última segunda-feira (16), se justificou.
Aos colegas magistrados, ele informou que não teria condições de devolver o processo com seu voto. “Senhor presidente, eu peço desculpa a todos os membros e aos advogados, mas infelizmente eu não tenho condições”, informou. A expectativa é a de que em um novo encontro, na próxima sexta-feira (20), o desembargador dê o seu voto e o julgamento seja continuado.
No entanto, o Tribunal já formou maioria pela decisão de tornar Sheila Lemos inelegível, atendendo a uma ação movida pela Federação Brasil da Esperança (PT/PCdoB/PV) sob o argumento de que a gestora estaria inelegível porque eventual eleição poderia configurar terceiro mandato do mesmo grupo familiar no Executivo – a mãe de Sheila, Irma Lemos, foi vice-prefeita na primeira gestão de Herzem Gusmão (MDB), entre 2017 e 2020. Vale lembrar que o emedebista faleceu em 2021 em decorrência da Covid-19.
Em nota à imprensa, a campanha da candidata enfatizou que, embora já exista placar favorável ao indeferimento da candidatura, a defesa está confiante no fato de que qualquer decisão que saia do TRE poderá ser revisitada e modificada pelos tribunais superiores através de recurso.