Por Redação – Foto Freepik

O câncer de ovário é uma doença complexa que apresenta cerca de 7.310 novos casos por ano no Brasil, sendo o oitavo mais incidente e o segundo tumor ginecológico mais comum. Apesar de existirem opções de tratamento aprovadas no país, muitas pacientes ainda enfrentam dificuldades no acesso a essas terapias, especialmente aos tratamentos mais modernos.

Neste contexto, a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) abriu recentemente a Consulta Pública nº 68 para discutir a incorporação de niraparibe no SUS, como opção de tratamento de manutenção para pacientes com o câncer de ovário avançado, de alto grau, com mutação nos genes BRCA. Essa é uma oportunidade para que a sociedade civil, pacientes e profissionais de saúde participem de uma decisão que pode transformar o tratamento oncológico e a vida de milhares de pessoas.

Ampliação do acesso às novas terapias é necessária

Segundo o médico oncologista Dr. Fernando Maluf, cofundador do Instituto Vencer o Câncer e professor livre-docente da Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo, estudos mostram que até 85% das pacientes com câncer de ovário avançado apresentam recorrência mesmo após obter resposta completa ou parcial com quimioterapia associada à cirurgia, o que justifica a necessidade de ampliar o acesso a novos tratamentos.

“O número de óbitos causados pela doença chega a 4 mil por ano no Brasil. Isso evidencia a necessidade de abordagens terapêuticas inovadoras e seguras que não apenas prolonguem o tempo livre de progressão, mas também reduzam a chance de recorrência, minimizando complicações mais graves e a necessidade de tratamentos adicionais, como cirurgias, quimioterapia e internações”, enfatiza Dr. Maluf.

Ainda de acordo com o oncologista, a ampliação do acesso às novas terapias é vital para assegurar que todas as pacientes, independentemente de sua condição socioeconômica, possam ter acesso aos melhores tratamentos. “A participação e engajamento da sociedade na consulta pública é um passo essencial para fazer com que essas novas opções de tratamento sejam incluídas no sistema público de saúde e garantam mais qualidade de vida para as pacientes”, conclui.

Para contribuir é preciso seguir o passo a passo abaixo

Acessar o site: Entrar no site e clicar no botão à direita da tela para realizar o login. (https://encurtador.com.br/TjUyN)
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Escolher o formulário adequado: Na página “Opine Aqui”, rolar a tela até encontrar a Consulta Pública nº 684. Existem dois tipos de formulário disponíveis:
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Técnico-científico: Para profissionais de saúde com experiência clínica.
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Prazo para Contribuição: A consulta pública está aberta até o dia 29/10.