Por Redação – Foto Pexels.com/Creative Commons

A bandeira tarifária para janeiro de 2025 será verde. A informação foi divulgada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), nesta sexta-feira (27). Isso significa que não haverá valor extra cobrado nas contas de energia elétrica no mês que vem.

Segundo a agência reguladora, a bandeira tarifária verde – que é considerada o grau mais baixo na estrutura tarifária – será mantida durante o mês devido à permanência das “condições favoráveis de geração de energia”. Em dezembro deste ano, a bandeira tarifária também é verde.

De acordo com a nota da autarquia federal “com a chegada do período chuvoso, melhoram os níveis dos reservatórios e aumenta-se a geração das usinas hidrelétricas. Dessa forma, se aciona menos empreendimentos com energia mais cara, como é o caso das usinas termelétricas”.

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A Aneel recomenda que, mesmo com a bandeira mais econômica, “ainda se faz necessário continuar com hábitos de consumo consciente, para evitar desperdícios e contribuir para a sustentabilidade do setor elétrico”.

Entenda o sistema de bandeiras tarifárias

O sistema de bandeiras tarifárias, criado em 2015, é um indicador que apresenta aos consumidores o cenário dos custos de geração de energia elétrica no Brasil, considerando variáveis como a quantidade de água nos reservatórios das hidrelétricas, a participação das fontes renováveis na matriz energética e a necessidade de acionar usinas termelétricas, que possuem um custo de operação mais elevado.

Antes disso, as variações que ocorriam nos custos de geração de energia, para mais ou para menos, eram repassados até um ano depois, no reajuste tarifário.

Veja o que significa cada cor e quanto custa:

  • Bandeira verde: condições favoráveis de geração de energia. A tarifa não sofre nenhum acréscimo;
  • Bandeira amarela: condições de geração menos favoráveis. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,01885 para cada kWh consumidos;
  • Bandeira vermelha — Patamar 1: condições mais custosas de geração. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,04463 para cada kWh consumido;
  • Bandeira vermelha — Patamar 2: condições ainda mais custosas de geração. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,07877 para cada kWh consumido.