Por Yuri Abreu – Foto Divulgação/Câmara de Cruz das Almas

Em Cruz das Almas (Recôncavo baiano), um fato chamou a atenção da população após as eleições à Câmara de Vereadores realizada no dia 6 de outubro: nenhum dos edis com mandato que fazem parte do bloco de oposição ao prefeito Ednaldo Ribeiro (Republicanos) – reeleito no início deste mês – conseguiu recondução ao Poder Legislativo Municipal.

Da atual legislatura, estão no bloco contrário ao gestor: Osvaldo Pereira da Paz (PT), Pablo Rezende da Silva (PT), Paulo Sérgio dos Santos (PSD), Pedro Cerqueira Melo (PT) e Thiago Chagas da Silva Santos (MDB) – atual presidente da Câmara.

No entanto, ao tentarem passar novamente pelo crivo das urnas, nenhum deles obteve sucesso. O melhor desempenho foi o de Pablo Rezende, que teve 741 votos, mas ficou atrás dos eleitos Marcelo Vieira (916) e Professor Lilo Lordelo (758). Pedro Melo teve 438 sufrágios. Osvaldo, por sua vez, sequer concorreu.

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Do lado pessedista, o “estrago” foi maior. Paulo Sérgio Santos também não disputou a reeleição e viram o partido não eleger um nome para a Câmara Municipal de Cruz das Almas. Da sigla, o mais votado foi Jiló, que recebeu apenas 156 votos. Thiago Chagas, que migrou para o MDB, disputou a eleição para a Prefeitura, mas ficou na terceira colocação, após receber 3.417 votos.

Aliás, no que se refere a mudanças, o legislativo cruz-almense teve uma renovação superior a 65% nas cadeiras. Dos 15 vereadores, apenas cinco conseguiram se reeleger: Edson Ribeiro (União), Roberto Ximba (Republicanos), Barriga da Oficina (Republicanos), Maria Cedraz (PL) e Nego da Farmácia (União), atual vice-presidente da Câmara.

Com relação à distribuição de forças dentro da Câmara, a princípio, dentro das coligações partidárias, Ednaldo Ribeiro contará com nove vereadores. A oposição, por sua vez, elegeu quatro nomes (dois do PP e dois do PT). O PDT e o MDB elegeram um candidato, cada.