Cuba condena os Estados Unidos por quererem retomar seus testes nucleares “subcríticos” e por se retirarem dos acordos sobre desarmamento e controle de armas.

O Ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, condenou no sábado, 29 de agosto, data em que se comemora o Dia Internacional Contra os Testes Nucleares, a proliferação de tais ações e o aumento de recursos econômicos para seu desenvolvimento tecnológico.

De fato, em mensagem postada em sua conta no Twitter, Rodríguez disse estar alarmado com as recentes manifestações públicas das autoridades norte-americanas sobre “a retomada dos testes de explosão, bem como a retirada de acordos de desarmamento e controle de armamentos ”e, ademais, criticou o aumento de seus testes ‘subcríticos’, modalidade com a qual é experimentado para obter informações sobre armas atômicas.

A representante permanente suplente de Cuba nas Nações Unidas, Ana Silvia Rodríguez, também denunciou nesta quarta-feira que os Estados Unidos são até agora o único Estado do mundo que já usou bombas nucleares duas vezes e é líder mundial na realização de testes nucleares. tipo.

O diplomata, que falava em reunião de alto nível da Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU) para comemorar e promover o Dia Internacional Contra os Testes Nucleares, reafirmou o compromisso de Cuba com a desnuclearização, ao mesmo tempo que defende um mundo livre de armas nucleares, “uma meta difícil de atingir quando milhões de dólares são gastos para desenvolver tais dispositivos”, enfatizou o funcionário.

Rodríguez, destacou que, ao investir neste campo, Washington viola o espírito e a letra do Tratado de Proibição Total de Testes Nucleares (TPCEN), o Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), e não cumpre outros acordos internacionais, como o Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário  (INF, por sua sigla em inglês) e o acordo nuclear entre o Irã e o Grupo 5 + 1 , oficialmente denominado Comprehensive Joint Action Plan (PIAC ou JCPOA, por sua sigla em inglês).

HISPANTV