O presidente Jair Bolsonaro comentou, nesta terça-feira 30, sobre a rebelião que deixou 57 mortos em Altamira (PA). “Pergunta para as vítimas que morreram lá o que eles acham, depois que eles responderem eu respondo a vocês”, disse o pesselista ao sair do Palácio do Planalto.

Em tom de deboche, o presidente preferiu não se manifestar sobre a maior chacina do ano dentro de presídios do País, que intensifica a crise pela qual passa o sistema carcerário do Brasil.

Na segunda-feira (29), um confronto entre facções criminosas dentro do Centro de Recuperação Regional de Altamira, deixou 57 mortos. Líderes do Comando Classe A (CCA) incendiaram cela onde estavam internos do Comando Vermelho (CV). De acordo com a Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe), 41 morreram asfixiados e 16 foram decapitados.

Este é um dos maiores massacres em presídios desde o ocorrido no Carandiru, em 1992. Na época, 111 detentos foram mortos na Casa de Detenção, na Zona Norte de São Paulo.

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