O Ministério da Defesa da Rússia afirma ter provas de como os Capacetes Brancos teriam chegado ao noroeste da Síria para encenar uma nova “provocação”, informa o vice-diretor do Centro Russo de Reconciliação para a Síria.

Os controversos Capacetes Brancos são, oficialmente, conhecidos como Defesa Civil da Síria, sendo uma organização voluntária que opera em zonas controladas pela oposição na Síria e na Turquia.

“Temos informação de que membros de grupos armados ilegais estão preparando uma provocação encenada para acusar as forças do governo sírio de atacar instalações na zona de desescalada de Idlib”, contou o contra-almirante Vyacheslav Sytnik, que é vice-diretor do Centro Russo de Reconciliação para a Síria.

Sytnik revelou que as forças militares russas observaram um aumento das operações do grupo Tahrir al-Sham (organização terrorista proibida na Rússia e em outros países) perto do vilarejo de Al-Fuha, no nordeste de Idlib. De igual modo, integrantes dos Capacetes Brancos também foram vistos com equipamento de filmagem.

Membros da defesa civil síria, mais conhecidos como Capacetes Brancos em Damasco (foto de arquivo)
© AFP 2021 / MSALLAM ABDALBASET Membros da defesa civil síria, mais conhecidos como Capacetes Brancos em Damasco (foto de arquivo)

Em outubro de 2020, o Centro Russo de Reconciliação para a Síria avisou que provocações com substâncias tóxicas estavam sendo planejadas em Idlib, notando que os Capacetes Brancos teriam chegado à instalação síria de Sfuhon, onde vários barris com cloro teriam sido entregues por militantes.

Desde 2011 que a Síria tem sido afetada por guerra civil, com as forças governamentais combatendo várias organizações terroristas, sendo os Capacetes Brancos uma “mera ferramenta” criada por alguns países ocidentais para lançar atrocidades na nação árabe, segundo o presidente sírio Bashar Assad.

No entanto, com a assistência da Rússia, as forças governamentais sírias já conseguiram recuperar grande parte do território nacional antes ocupada e controlada por rebeldes.

Fonte: Sputnik Brasil