Por Antonela Calixto- Foto
O mês foi escolhido como uma oportunidade de unir forças para se trabalhar a prevenção, o diagnóstico e o tratamento do HIV/AIDS com a população
Segundo dados disponibilizados pela Sesab (Secretaria da Saúde do Estado da Bahia), houve uma diminuição dos casos de AIDS (Síndrome Imunodeficiência Adquirida), HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), HBV (Hepatites Virais tipo B) e HCV (Hepatites virais tipo C). Apenas a HAV (Hepatites Virais tipo A) teve registro de aumento.
As informações são uma comparação do número de agravos do ano de 2023 e 2024. De acordo com os números, somente HAV teve um aumento de 54,29%; . A HBV teve uma perda de 21,87% de agravos e a HCV teve uma perda de 20,15%.
Em relação à sífilis também houve diminuições significativas nos casos nas gestantes e também nos casos de congênitas, houve diminuições em torno de 23,91%, 21,57% e 18,16% , respectivamente.
Houve uma diminuição também nos casos de HIV em adultos, uma queda de 23,51%. E nos agravos de AIDS, uma diminuição de 30,03%, ou seja, essas pessoas atingiram o estágio de estarem indetectáveis, que quer dizer que elas não transmitem o vírus e conseguem manter a qualidade de vida sem manifestar os sintomas da Aids.
Em 1988, o Ministério da Saúde, seguindo orientações da Organização das Nações Unidas (ONU), criou o Dia Mundial de Luta contra a Aids, que era celebrado comumente no dia 1º de Dezembro, a fim de conscientizar os brasileiros sobre a Aids e o HIV.
Em 2017, o Governo Federal lançou a Lei 13.504, que institui a Campanha Nacional de Prevenção ao HIV, a Aids e outras IST ‘s (Infecções Sexualmente Transmissíveis). O movimento é chamado popularmente de Dezembro Vermelho, pois a cor simboliza a luta contra a doença e o respeito às pessoas soropositivas.
A campanha possui 3 (três) principais objetivos que são: assegurar os direitos humanos das pessoas que vivem com HIV, Aids ou outras IST ‘s; acompanhar e proteger as pessoas que foram expostas ao vírus e promover eventos de conscientização sobre o assunto.