Em 4 junho, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu recomendar a importação excepcional e temporária da vacina russa Sputnik V e da vacina indiana Covaxin.

O Distrito Federal e os estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Tocantins e Rondônia pediram à Anvisa que a autorização dada ao Consórcio Nordeste para a importação emergencial da vacina Sputnik V contra COVID-19, seja estendida ao grupo.

Chamado de Consórcio Brasil Central, o grupo negocia diretamente com o Fundo Russo de Investimentos Diretos (RFPI, na sigla em russo) e as vacinas viriam da Rússia, e não teriam ligação com a fábrica da Sputnik V instalada no DF, relata o portal G1.

Fachada do edifício da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em Brasília.
© FOLHAPRESS / FREDERICO BRASIL/FUTURA PRESS Fachada do edifício da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em Brasília.

Vacinas para Nordeste

A Anvisa aprovou, com restrições, o pedido de importação excepcional das vacinas Sputnik V e Covaxin contra o novo coronavírus. A decisão vale para lotes específicos de imunizantes trazidos de fora, e não configura autorização de uso emergencial.

A quantidade de doses da Sputnik V será restrita a 1% da população de cada um dos seis estados solicitantes: Bahia, Maranhão, Sergipe, Ceará, Pernambuco e Piauí. Segundo informou o diretor do RFPI, Kirill Dmitriev, os primeiros lotes da vacina russa serão entregues em julho.

A Sputnik V já foi aprovada em 66 países, ocupando a segunda posição mundial em aprovações de reguladores estatais. A vacina tem eficácia de 97,6%, baseando-se na análise dos dados de 3,8 milhões de russos vacinados, sendo esta porcentagem mais alta do que a eficácia revelada antes na revista científica The Lancet (91,6%), de acordo com o RFPI e o Centro Gamaleya.

Fonte: Sputnik Brasil