Especialista explica como a tecnologia pode minimizar cicatrizes, ajudando também a combater infecções

O Dia Mundial da Diabetes é celebrado no dia 14 de novembro, para conscientizar e informar a população sobre o diagnóstico e tratamento da doença. Quando não é controlada, a diabetes traz diversas complicações. Segundo a Federação Internacional de Diabetes, por exemplo, complicações do pé diabético e das extremidades inferiores afetam de 40 a 60 milhões de pessoas em todo o mundo. A tecnologia estética vem contribuindo para minimizar algumas dessas sequelas.

“Diversas alterações podem ocorrer nos pés dos diabéticos não controlados, como infecções, problemas na circulação e surgimento de feridas que não cicatrizam. A cicatrização irregular é capaz de gerar alterações que resultam em um aspecto disforme, além de prejudicar a função do tecido. Hoje, procedimentos terapêuticos são salvadores de algumas sequelas da diabetes, tratando a área lesionada e contribuindo com a minimização destas cicatrizes”, comenta Renata Taylor, Fisioterapeuta e Consultora da HTM Eletrônica, indústria referência no desenvolvimento e fabricação de equipamentos eletromédicos e estéticos.

Entre as técnicas aplicadas, está a fotobiomodulação – aplicação de laser e LED – que tem sido utilizada com sucesso no tratamento de feridas cutâneas. “Um tratamento não-invasivo, indolor e seguro que aumenta o metabolismo celular e melhora os tecidos da pele, acelerando o processo de cicatrização. O procedimento é capaz de promover diversos benefícios, como é o caso do Fluence, equipamento da HTM Eletrônica que trata esse tipo de lesão, por exemplo”, explica Renata.

A especialista ressalta que algumas terapias combinadas, além de atuarem no processo de cicatrização, ajudam a combater infecções na região tratada. “Alguns equipamentos possibilitam terapias combinadas com correntes eletroterapêuticas, que contribuem com o alinhamento das fibras de colágeno, restabelecem a bioeletricidade tecidual e atuam na destruição de microrganismos que podem causar infecções no local”.

Contudo, Renata alerta que a utilização de procedimentos estéticos em pacientes com diabetes exige um cuidado maior, pois há métodos contraindicados, especialmente devido a uma tendência de ressecamento da pele e falta de sensibilidade local associada à condição – cerca de 1/3 dos pacientes tende a ter algum problema de pele, segundo a Sociedade Norte-Americana de Diabetes. “É muito importante consultar o profissional para saber a que tipos de tratamento a pessoa pode se submeter”.