Por Redação – Foto Reprodução

Élcio Queiroz à direita na foto Ronnie Lessa à esquerda da foto

O caso do assassinato da vereadora Marielle Franco e do seu motorista Andersom Gomes ganhou um novo capítulo após o ex-policial militar Élcio Queiroz admitir, em delação premiada à Polícia Federal (PF), a sua participação, do ex-policial reformado Ronnie Lessa e do ex-bombeiro Maxwell Simões na morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. A informação foi divulgada, nesta segunda-feira (27), pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino.

Em coletiva de imprensa, o ministro Flávio Dino, disse que o depoimento foi já homologado pela Justiça. Nele, Élcio confessa sua participação no assassinato e deu detalhes do assassinato de Marielle e Anderson.

Élcio disse que dirigiu o carro usado no ataque e também afirmou que Ronnie foi o responsável pelos tiros de submetralhadora contra Marielle. O ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, preso pela Polícia Federal em operação na manhã desta segunda, também teria atuado no crime.

“Tivemos uma delação, uma colaboração premiada, do senhor Élcio Queiroz – como todos os senhores sabem, há alguns anos, essa investigação gira em torno desses dois personagens: Ronnie e Élcio. Nessa delação, o senhor Élcio revelou a participação de um terceiro indivíduo, que é o Maxwell, e confirmou a participação dele mesmo e do Ronnie Lessa”, afirmou o ministro Dino.

Dino ainda afirmou na coletiva que o depoimento conclui esta etapa da investigação “com a confirmação de tudo o que aconteceu na execução do crime”. O ministro da Justiça também afirmou que há, “sem dúvidas, a participação de outras pessoas”.

“Os alvos da busca e apreensão estão relacionados à delação premiada do Élcio. Ou seja, a busca e apreensão, provavelmente, ao longo das próximas semanas, resultará na produção de novas provas, de confirmação da delação e também da indicação do próximo passo da investigação”, comentou o ministro.