Por Redação – Foto Reprodução

Em uma reunião com ministros em julho de 2022, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) mencionou uma possível fraude em favor de Lula (PT) nas eleições e acusou o ministro Luís Roberto Barroso, atual presidente do Supremo Tribunal Federal, de intervir contra a reintrodução do voto impresso.

O ex-presidente alegou que as supostas fraudes abrangeriam todo o sistema eleitoral, não se limitando apenas à votação para a Presidência da República. Em certo momento, Bolsonaro declarou que não venceria a batalha com “papel e caneta”.

“A fraude não é só para presidente. A fraude vem geral. No próprio MPF. Não era nem para ter eleições em 2020. Está sendo tudo acertado. Quando a gente vê certas pessoas: vamos blindar o Supremo. Blindar para quê? O que decide a vida de um Poder é o Senado Federal. Olha o Barroso: foi para dentro do Parlamento e conversou com uma dezena de líder, e trocaram a comissão da PEC do Voto Impresso. Ganhamos no Senado, mas não tivemos os votos. Tivemos interferência direta”, afirmou.

Ele também destacou uma declaração de Barroso. “Eleição não se ganha, se toma. Ato falho”, acusou. E abordou as atividades políticas de José Dirceu.

Além disso, criticou a proximidade entre Lula e o presidente de Portugal. “Não entendi o motivo dele querer falar com o Lula. Ele pode conversar com quem quiser. Não serei desrespeitoso com ele, mas não pretendo mais compartilhar refeições com esse indivíduo”, comentou.

O ex-presidente continua, intensificando suas críticas. “Está bem claro o que está acontecendo, está diante de nós. Não vamos vencer essa batalha com papel e caneta. Precisamos ser mais assertivos, como pretendo ser com os embaixadores. Se o Lula surgir com 51% no dia 2 de outubro, acabou”, disse Bolsonaro.

 

Fonte: Metrópoles