Por Sandra Mercês – Foto Sandra Mercês

Presente na abertura do Seminário Cultural e Mudança do Clima, que está sendo realizado nesta segunda-feira (05), no Centro de Convenções de Salvador, o Reitor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Paulo Miguez, conversou com a imprensa para falar da possibilidade de instalações de novas universidades federais no estado.

“Novas universidades federais, não me cabe efetivamente discutir isso. Porque a posição da Universidade Federal da Bahia é muito clara. Junto com outros reitores federais, de universidades federais aqui na Bahia, nós já deixamos muito claro que enquanto não tivermos oportunidade de finalizar os projetos de expansão das nossas universidades, não temos nenhuma disposição de avançar para uma universidade nova”, defendeu Paulo Miguez.

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O Reitor da UFBA foi questionado sobre a possibilidade de havendo recursos para implantação de uma nova unidade federal de ensino supeior na Bahia, se Feira de Santana, segunda maior cidade do estado, poderia ser a sede da nova universidade.

“Veja, não me cabe dizer isso. Porque há certamente estudos bem feitos, sugerindo locais. Portanto, para mim qualquer fala nesse sentido seria precipitada. Porque eu tenho certeza que todos nós, nas universidades, temos uma compreensão clara de para onde deveriam ir os recursos e tal. Não creio que eu devo, nesse momento, me manifestar em relação a ser Feira de Santana ou qualquer outro município da Bahia.

Orçamento para 2025

“Esperança que venhamos a ter um orçamento compatível com o desafio. O desafio de uma casa tão importante como a Universidade Federal da Bahia, com uma comunidade de 60 mil pessoas e com uma história que já já, em 2026, completará 80 anos. O que a gente espera é um orçamento compatível com o desafio da educação superior que tem na Universidade Federal da Bahia, um ator-chave do Estado do Bahia.

Sobre o orçamento, Miguez falou que a UFBA não enfrenta contigenciamento.

“Não há contigenciamento. O que houve foi uma mudança nas datas de programação orçamentária, o que leva a situação de o dinheiro até poder existir, mas não poder ser operacionalizado, porque há questões de ordem, digamos, regulatória para datas e coisas do gênero”, finalizou.