Por Redação – Foto Divulgação
O ex-presidente da Fundação Cultural Palmares, Zulu Araújo, foi inocentado pela Quarta Vara Cível do Distrito Federal, em 14 de setembro de 2024, no processo que respondia por suposta improbidade administrativa na celebração de convênio entre a instituição e o Parque Memorial Quilombo dos Palmares, localizado em Serra da Barriga (AL).
“É importante dar ciência pública a esse fato, porque as acusações infundadas que a mim foram creditadas me causaram danos morais e materiais, visto que fui impedido, entre outros prejuízos, de tomar posse em cargo no Ministério da Cultura, após ter sido convidado pela ministra Margareth Menezes”, esclareceu Zulu.
O ex-dirigente da Palmares disse nunca ter tido dúvidas de que seria inocentado, classificando o episódio como “uma grande injustiça, fruto da forma persecutória com que parte dos mecanismos de controle do Estado tem agido, particularmente, contra aqueles que trabalham com políticas de ações afirmativas”.
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Antes mesmo da absolvição na Vara Cível, o Tribunal de Contas da União havia declarado, de maneira precisa, que não houvera qualquer irregularidade na gestão do convênio, mas, ainda assim, a ação prosseguiu, impactando negativamente, inclusive, sua imagem, em função da publicidade dada à acusação.
Mas “a justiça foi feita, e isso é o importante”, ponderou Zulu, argumentando que “a decisão da Justiça do Distrito Federal é um alívio para quem sempre conduziu sua vida pública com lisura e responsabilidade”. E concluiu agradecendo aos que sempre estiveram ao seu lado, foram solidárias e confiaram em sua conduta e sua palavra.