Por Redação – Foto Alexandre Vidal/Flamengo
Bruno Henrique, atacante do Flamengo, é alvo de busca e apreensão, na manhã desta terça-feira (5), por suspeita de manipulação criminosa em um jogo do Campeonato Brasileiro do ano passado., as informações são da coluna Na Mira, do site Metrópoles.
A operação ‘Spot-Fixing’ é realizada pela Coordenação de Repressão à Corrupção, da Polícia Federal (PF), e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).
O objetivo do jogador com essa atitude, seria possibilitar que familiares conseguissem obter ganhos por meio de apostas esportivas.
Foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão contra pessoas suspeitas, incluindo um irmão, uma cunhada e um primo de Bruno Henrique.
Nos cinco minutos de acréscimo do segundo tempo, o jogador levou primeiro um cartão amarelo por golpear um adversário de maneira imprudente na disputa da bola. Em seguida, recebeu o cartão vermelho por ofender o árbitro, o chamando de “merda”.
As investigações indicam que Bruno Henrique provocaria ao menos um dos cartões. Estando cientes do ocorrido, seu irmão, cunhada e prima criaram, na véspera da partida entre Flamengo e Santos, contas em casas de aposta virtual e realizaram palpites focando especificamente na punição contra o atleta.
De acordo com os investigadores, os suspeitos obtiveram ganhos indevidos com a manipulação. PF e MPDFT afirmaram que identificaram o mesmo padrão de apostas nas contas dos outros seis investigados.
Os mandados foram cumpridos na residência dos investigados, incluindo na casa de Bruno Henrique, no Rio de Janeiro, na sede de uma empresa em que o atacante é sócio, em Lagoa Santa, e no quarto do atacante no Centro de Treinamento do Flamengo.
As buscas e apreensões foram autorizadas pela 7ª Vara Criminal de Brasília.A operação resultou na apreensão de aparelhos celulares, computadores e outros itens pessoais pertencentes aos investigados.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) emitiu comunicado para os investigadores da PF e do MPDFT com relatórios indicando um volume incomum e uma concentração de apostas esportivas realizadas em plataformas prevendo que o tacante receberia um cartão na partida contra o Santos.