Witzel é afastado do cargo de governador do Rio de Janeiro por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), enquanto órgão expediu mandado de prisão contra Pastor Everaldo.

Após expedição de mandados de prisão pelo STJ, agentes da Polícia Federal saíram da Superintendência na capital fluminense para cumprir os mandados no final da madrugada.

Na operação, Everaldo Dias Pereira, mais conhecido como Pastor Everaldo, que é presidente do Partido Social Cristão (PSC), acabou sendo preso pelos agentes.

Enquanto isso, o governador fluminense, Wilson Witzel, também filiado ao PSC, acabou cedendo seu cargo, por determinação da Justiça, ao seu vice, Cláudio Castro.

Segundo publicou o portal G1, o afastamento de Witzel se dá por irregularidades na Saúde.

Witzel foi notificado de seu afastamento no começo da manhã quando agentes chegaram ao Palácio Laranjeiras, residência oficial do governo do estado.

Enquanto isso, investigações decorrem sobre suspeitas de corrupção na Secretaria Estadual de Saúde do RJ.

Na quinta-feira (27), a revista Veja disse que a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) ouvirá em 3 de setembro Pastor Everaldo.

O ex-candidato a presidente da República foi citado pelo ex-secretário da pasta Edmar Santos em delação premiada sobre as supostas irregularidades durante a pandemia de COVID-19.

Ainda em sua delação, Edmar Santos afirmou que Pastor Everaldo e o empresário Edson Torres são figuras influentes no governo de Witzel, inclusive na Secretaria Estadual de Saúde.

Fonte: Sputnik Brasil