O governo da Venezuela anunciou neste fim de semana, em comunicado oficial, que não irá reconhecer atividades de natureza consular, como expedição de documentos, por representantes do líder opositor Juan Guaidó, que se auto intitulou presidente da Venezuela.

O alerta, que cita especificamente o Brasil, pede para que os venezuelanos não recorram à utilização desses serviços em território estrangeiro porque os “documentos emitidos através desse mecanismo serão nulos e sem efeito e que a sua alteração, bem como as falsificações de selos oficiais, são classificadas como crime, não só no ordenamento jurídico venezuelano, mas em todo o mundo”.

“Na ocasião, faz-se referência à informação divulgada na República Federativa do Brasil, que anuncia, com inusitada anuência do governo brasileiro, alguns alegados dias de atenção consular por autoridades fictícias sem aval ou qualquer contato com instituições do Estado Venezuelano, que não têm autoridade para emitir ou alterar documentos legais”, diz a nota publicada no sábado e divulgada pela embaixada do país no Brasil e pelo ministro das Relações Exteriores, Jorge Arreaza, no domingo.

Em setembro, o governo brasileiro declarou “persona non grata” os representantes diplomáticos, consulares e administrativos de Maduro.

 

Fonte: Brasil 247