Sistema informatizado permitiu ao Estado eliminar custos com confecção de processos e o armazenamento de documentos em arquivos 

Nos últimos 40 meses, o governo calcula ter economizado mais de R$ 156 milhões com a implantação do SEI Bahia, o sistema informatizado de gestão de processos e documentos administrativos digitais do Poder Executivo Estadual. A estimativa é resultado de um estudo que demonstrou que a tramitação eletrônica está permitindo ao Estado eliminar gastos não apenas com a confecção dos processos físicos mas também com o armazenamento de documentos oficiais, entre outros custos.

Cedido ao governo baiano pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), o SEI começou a ser implantado em março de 2017. Desde então, os servidores já geraram mais de 1,6 milhão de processos por meio do sistema informatizado. Levando em conta o tamanho médio dos processos, a estimativa é de que o Estado tenha deixado de consumir no período mais de 241 milhões de folhas de papel.

“Do ponto de vista ambiental, este número significa que preservamos 12 mil árvores; já do ponto de vista financeiro, deixamos de gastar cerca de R$ 48,2 milhões, não apenas com papel e impressão, mas com os diversos itens que compõem um processo físico, como capa, grampos e etiqueta”, informa o coordenador do SEI Bahia, Marcio Souza, ao explicar que este cálculo leva em conta também os custos com transporte, para tramitação dos processos de uma unidade para outra.

Para além desses valores, o superintendente de Gestão e Inovação Anderson Prazeres chama atenção ainda para os ganhos provenientes do fato de que os documentos eletrônicos não precisam ser armazenados no Arquivo Público do Estado, como acontece com os documentos em papel. “Se os 1,6 milhão de processos gerados no SEI estivessem em papel, o Estado teria que desembolsar neste período mais R$ 68 milhões, para bancar digitalização dos documentos, aquisição de caixas de armazenagem e serviços de indexação, além de todos os recursos necessários para viabilizar o funcionamento do prédio, como IPTU, energia, água, manutenção e conservação predial”, explica Anderson.

Para completar, o superintendente chama atenção ainda para a economia proporcionada pelo fato do governo ter optado pela implantação de um sistema cedido gratuitamente pelo TRF4. “Nossa estimativa é de que a aquisição de um sistema similar teria um custo médio para o Estado de R$ 40 milhões”, informa.

Ascom/SAEB