Por Redação – Foto Ricardo Stuckert/PR

O Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, chegou ao Rio Grande do Sul na manhã deste domingo (5) para acompanhar de perto as operações de socorro e assistência às vítimas das fortes chuvas que atingiram o estado. Acompanhado do ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, a comitiva incluiu também líderes dos poderes Legislativo e Judiciário.

“Eu coloquei meu time de ministros à disposição nesta viagem. Chamei também os representantes dos outros poderes. Era necessário ver de perto, como estamos fazendo aqui, para compreender a escala do que aconteceu e ajudar a população do Sul”, frisou o presidente Lula, que sobrevoou áreas alagadas na capital do estado, ao lado do governador, Eduardo Leite, e dos presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco.

Em visita à cidade de Canoas, uma das mais afetadas pelas enchentes, o ministro Wellington Dias destacou a magnitude do desastre. “O que aconteceu no Rio Grande do Sul não tem precedente na história do Brasil”, afirmou. “É, sem dúvida, o maior desastre natural da história do país. Mas estamos aqui para ajudar e reconstruir, trabalhando de forma integrada com o governo do estado, municípios, sociedade civil e todos os poderes.”

O ministro Wellington Dias detalhou as medidas emergenciais que já estão sendo tomadas pelo Governo Federal, na área social, para auxiliar a população gaúcha. “Estamos disponibilizando R$ 807,2 milhões em ajuda humanitária, incluindo antecipação do pagamento do Bolsa Família e BPC, auxílio gás, cestas de alimentos, kits de higiene e limpeza, roupas, colchões e lençóis”, disse o ministro. “Também estamos trabalhando com a rede SUAS para oferecer apoio em áreas como saúde e educação.”

Além da ajuda humanitária imediata, o Governo Federal também está elaborando um plano de reconstrução para o estado. “Vamos trabalhar de forma planejada, cuidando do Rio Grande do Sul”, afirmou o ministro Dias. “O estado é muito importante para o Brasil, e vamos fazer todo o necessário para que ele se recupere o mais rápido possível.”