SUS completa 31 anos, neste domingo, 19, sendo um dos melhores serviços de saúde do mundo e teve papel crucial no combate à pandemia

Os governos petistas na Bahia, que administram o estado há quase 16 anos, assumiram o Sistema Único de Saúde (SUS), que completa 31 anos neste domingo, 19, como uma das principais formas estruturantes para garantir a saúde à população, com os maiores investimentos na história do estado. A partir do governo Jaques Wagner, em 2007, é que foi ampliada a capacidade do estado em contribuir para a construção e consolidação do SUS na vacinação e na atenção básica.

Assim, foi possível viabilizar novos postos de saúde para atendimento à população, sobretudo para as pessoas mais necessitadas de atendimento médico, afirma o deputado federal e ex-secretário de saúde, Jorge Solla. “Foram mais de 2 mil postos de saúde construídos no governo Jaques Wagner, foram abertos novos hospitais regionais, com a descentralização para as diversas regiões do estado do atendimento de média e alta complexidade”.

No estado, onde mais de 80% da população com 18 anos ou mais foi imunizada com a primeira dose da vacina contra a Covid, o diferencial no combate à pandemia foi a atuação do governador Rui Costa que, em parceria com o SUS, foi tão bem coordenada que a Bahia é o segundo estado com menor letalidade pela Covid. “Isso demonstra muito o nosso acerto”, afirma o diretor da Atenção Básica (DAB), da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab), José Cristiano Sóster.

“Na pandemia, foi o SUS, a partir do Governo do Estado, que coordenou toda ação, na perspectiva de identificar ausências emergenciais e de como deveriam ser pensadas formas de prevenção, planejando estrategicamente, e isso consolida muito o próprio sistema. O governador atuou muito à frente das decisões, com autonomia mas também articulando com outras secretarias de Governo, como a SSP, que fez logística aérea e a segurança das vacinas para que chegasse ao interior, e isso foi um incremento, isso mostra muito da coordenação de um gestor. O diferencial é que temos diretrizes claras de governo que é descentralizar a assistência, para a saúde chegar mais perto das pessoas. Por isso, se investiu tanto nas policlínicas, na assistência básica”, destacou.

Consolidação – O governador Rui Costa deu prosseguimento ao trabalho de consolidação do SUS iniciado por Wagner na Bahia, com grandes investimentos na saúde e com a construção de policlínicas regionais, que vem suprindo a carência na área de atendimento especializado, ambulatorial, diagnóstico e exames, promovendo uma verdadeira revolução na regionalização da saúde. “Todos esses investimentos que continuam acontecendo e tenho certeza que continuarão foram fundamentais para termos uma capacidade instalada das melhores dos estados brasileiros”, afirmou Solla, que frisou a necessidade de ampliação da capacidade do governo federal de retomar a priorização da saúde, como ocorreu nas gestões de Lula e Dilma Rousseff.

Rui fez um contraponto entre os investimentos na saúde na Bahia das gestões do PT e das administrações do DEM, antigo PFL, que deixou a população desassistida de atendimento médico. Não havia, nas cidades do interior, por exemplo, exames de tomografia, de ressonância ou para tratamento de câncer. “Quando Wagner assumiu, em janeiro de 2007, tinham vinte anos que não se construía um hospital na Bahia, 20 anos. O último tinha sido o HGE, construído por Waldir Pires”, afirmou.

“Nós nos orgulhamos do que este grupo, do que nós fizemos ao longo desses anos na Bahia em termos de saúde pública. Wagner construiu seis unidades hospitalares em seu governo, 2 mil postos de saúde em parceria com Lula e Dilma. Nós vamos encerrar nosso mandato entregando 10 hospitais novos. Portanto, nosso grupo entregou na Bahia, em 16 anos, 16 hospitais”, destacou o governador. “Esse grupo político colocou a vida em primeiro lugar. Podemos erguer a cabeça e dizer: fizemos o maior investimento da história da Bahia em saúde pública”.

SUS – Criado oficialmente há 31 anos, em 19 de setembro de 1990, o Sistema Único de Saúde é considerado um dos maiores e melhores do mundo e é um modelo internacional de saúde pública. Mais de 70%  da população do Brasil, o que representa um total de 150 milhões de pessoas, segundo o IBGE, é beneficiada pelo SUS, que possui grande capilaridade, levando o atendimento de saúde a todos, chegando às regiões mais distantes do país.

O Sistema oferece desde serviços de baixa a alta complexidade, com consultas médicas, distribuição de medicamentos, atendimento domiciliar, além de aplicação de vacinas. Na pandemia do Coronavírus, o SUS teve um papel crucial na distribuição e coordenação das vacinas, além de replicar procedimentos de coleta de informações em escala nacional.

Ascom PT Bahia