Por Confraria do NB – Foto Ricardo Stuckert/PR
Hecatombe esquerdina
As denúncias de assédio sexual supostamente praticados pelo ex-ministro Silvio Almeida caiu como uma bomba nos ombros da sociedade brasileira. Uma bomba atômica então nos ombros da esquerda sociedade brasileira. Não! Sílvio Almeida, não! Gritam desesperados e de forma inacreditável, os esquerdistas. Como todo acusado, Silvio tem garantido em lei o direito à defesa. E assim está, correndo atrás. Inocente ou não, a denúncia é gravíssima. Tanto pelo cargo que ocupa e pelo símbolo que é. Ou agora, era. Lula acertou em demiti-lo. Silvio errou em não pedir afastamento. Mesmo inocente, não se responde a um processo como este, ocupando o cargo que ocupava. Que bomba imoral está para Lula desarmar.
O silêncio da vítima
Neste triste cenário de denúncias sexuais contra Silvio Almeida está um símbolo da luta em defesa das mulheres, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. Anielle que é irmã também de uma brava guerreira da luta em defesa das mulheres, Marielle Franco. Mulheres que se tornaram símbolos nos gritos das abandonadas mulheres da sociedade machista e patriarcal brasileira. Nos choca e temos sim o direito de cobrar. Porque Anielle preferiu evitar um desgaste no governo Lula ao invés de gritar para servir ainda mais de exemplo às mulheres vítimas de todos os tipos de violência neste país? Mulheres estas que são apenas cidadãs comuns sem nenhuma representatividade. Mulheres estas vítimas de machismo também de quem lhes deveriam prestar apoio na hora de denunciar as agressões sofridas.
O silêncio da vítima II
Anielle Franco não é o tipo de mulher cidadã comum como a esquerda usa como argumento para tentar defender o silêncio dela. Anielle é tipo uma Mulher Maravilha deste enredo. Ou então a Capitã Marvel. Quem sabe uma Mulher Hulk. Aquela que sai na frente na briga e seu exército vem se levantando atrás e se encorajando com as avançadas da heroína. Então, como uma simples mulher da sociedade, sem a proteção estrutural do Estado, aquela proteção que Anielle tem com as prerrogativas do cargo e também as que lhe conceberam tal status na militância, eu me sinto frustrada com o silêncio da ministra. Pois dizem nos arredores do governo em Brasília, que o silêncio foi para evitar um desgaste no governo Lula. E não por se sentir vítima da horrenda questão. Estou tão aborrecida que tirei folga da minha aposentadoria para contribuir com este desabafo nesta Confraria.
Um pouco de beleza
No evento de lançamento da 3ª edição do Projeto de ampliação de Mercados de Produtos de origem Animal, o governador Jerônimo Rodrigues num gesto de nobreza, determinou que a equipe do cerimonial do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, colocasse o vereador Edvaldo Brito (PSD), na composição da mesa. Uma representante do Ministério até tentou vetar alegando falta de espaço. Quando tomou uma invertida da equipe do cerimonial do governador informando que a presença do querido vereador Edvaldo, na mesa, não era um pedido e sim uma determinação do chefe do executivo estadual. Edvaldo Brito, 86, político muito respeitado até pela oposição, abriu as portas da aposentadoria na vida política em 2024.
Baianos, paulistas ou forasteiros lá e cá?
E os bolsonaristas deputados estaduais Leandro de Jesus, Diego Castro, o deputado federal Capitão Alden e João Roma, presidente da sigla bolsonarista na Bahia, abandonaram seus militantes ao fiasco do movimento na Barra e foram para Avenida Paulista, em São Paulo, participar das comemorações do 7 de setembro. É aquela coisa. Irmãos e irmãs da Bahia, votem em mim. Mas eu comemoro em São Paulo. Brasil acima de tudo. Menos dos EUA. Lá estavam nossos conterrâneos na Paulista comemorando a Independência do Brasil apoiando atos e medidas contra o Brasil. Que coisa esquisita. E na capital baiana, sobrou o idoso que lamentava sozinho a flopada do ato na Barra em Salvador.
Brasil “mediocremente” vira-lata
Parte da imprensa brasileira escreve de forma polvorosa sobre a nota da embaixada dos EUA sobre a suspensão do X. Quando na verdade deveriam elevar o tom patriota e cobrar respeito dos EUA em relação à soberania brasileira e o respeito às nossas leis. A rigidez no cumprimento das leis nos EUA é tão grande que temos muitas histórias de famosos hollywoodianos e astros do esporte indo para a cadeia por conta dos seus crimes. Crimes até de sonegação fiscal que no Brasil ricos pintam e bordam e viram políticos. Teve até quem se tornou presidente. É triste e irritante ver e ler parte da nossa imprensa, que acreditamos serem pessoas estudadas, criticarem a decisão de Moraes cumprir simplesmente a lei brasileira. Tudo isso para defender uma rede social que destila ódio e, é conivente com crimes. O Governo Federal deve temer mais seus “patriotas” do que o próprio Estados Unidos.
Deuses sem lei
E o ministro do STF, Kassio Nunes Marques que viajou num jatinho de um suspeito de ser o dono do jogo Fortune Tiger, para festa de Gusttavo Lima na Grécia. A Assessoria da divindade judiciária disse que o ministro estava em Roma para um compromisso acadêmico e, como estava perto, passou para cumprimentar o cantor sertanejo. Esse perto entre Roma e a ilha Mykonos na Grécia é de 1.500 km.
E para fechar a coluna desta semana, a mediocridade da insanidade do norte-americanismo brasileiro em duas imagens: