Por Redação – Foto PC/Divulgação
Em operação realizada na última quinta-feira (14), a Polícia Civil de São Paulo cumpriu dois mandados de busca e apreensão em Jundiaí, visando desarticular um grupo suspeito de ameaçar explodir o prédio do Congresso Nacional. Um homem de 36 anos foi preso em flagrante.
As investigações apontam que os suspeitos também praticavam crimes de ódio, como atos racistas, extremistas e homofóbicos contra autoridades.
A ação foi realizada pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul e contou com apoio da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Jundiaí e do Grupo de Operações Especiais da Polícia Civil (GOE) de Campinas (SP).
As investigações da PC apontam que as ameaças eram feitas através de um e-mail anônimo e criptografado desde 2022. As diversas ocorrências foram registradas em todo o país, tendo como vítimas autoridades e órgãos públicos.
De acordo com a apuração da TV TEM, a Polícia Civil investiga se os suspeitos possuem ligação com o homem que detonou explosivos próximo ao Supremo Tribunal Federal (STF), na quarta-feira, (13).
As investigações tiveram início depois que uma deputada estadual do Rio Grande do Sul ser vítimadas ameaçãs. A polícia suspeita que os investigados façam parte de um grupo da “deep web”, onde cometeram os crimes contra outros políticos de diversas regiões do Brasil.
O empresário enviava e-mails com ameças e exigia dinheiro para não explodir o Congresso Nacional. As mensagens também eram enviadas para endereços eletrônicos de gabinetes dos ministros federais.
No imóvel, foram apreendidos dois computadores, dois tablets, dois celulares, pen drives e outros materiais que passarão por perícia. Durante o cumprimento dos mandados, a polícia identificou evidências do crime.
O homem foi preso em flagrante e levado ao Centro de Triagem de Jundiaí. O outro suspeito, também alvo da operação, não foi encontrado no local.