Por Redação – Foto Simon Maina/AFP
Na madrugada desta sexta-feira (6), um incêndio atingiu o dormitório da academia Hillside Endarasha, um internato infantil localizado no condado de Nyeri, no centro do Quênia. O incêndio, que começou por volta da meia-noite, resultou na trágica morte de 17 meninos, com idades entre 9 e 13 anos, enquanto dormiam. Outros 14 alunos ficaram feridos.
De acordo com informações da polícia queniana, o fogo consumiu as vítimas de forma que ficou impossível reconhecê-las. A porta-voz da polícia, Resila Onyango, confirmou o número de vítimas e informou que equipes de emergência ainda estavam no local na manhã desta sexta-feira. O dormitório abrigava 156 alunos, de acordo com Isaac Mwaura, porta-voz do governo.
A causa do incêndio ainda não foi determinada, mas o presidente do Quênia, William Ruto, prometeu uma investigação rigorosa para apurar o que chamou de “incidente horrível”. Ruto afirmou que os responsáveis pelo incêndio serão identificados e punidos.
A Cruz Vermelha informou que a escola foi isolada pelas autoridades para facilitar a investigação e garantir a segurança no local.
Incêndios em escolas não são incomuns no Quênia, onde tragédias desse tipo já ocorreram no passado. Em 2017, nove estudantes morreram em um incêndio em uma escola na capital, Nairóbi, que foi atribuído a ações criminosas. Em 2001, 58 estudantes perderam a vida em um incêndio na escola Ensino Fundamental e Médio de Kyanguli, nos arredores de Nairóbi. Em 2012, oito alunos morreram em outro incêndio escolar no condado de Homa Bay, no oeste do país.