Por Redação – Foto REUTERS/Ibraheem Abu Mustafa

 

Neste domingo (12), autoridades israelitas fazem um novo corredor de evacuação de sete horas, permitindo a transferência segura da população para o sul da Faixa de Gaza, das 09h00 às 16h00 (hora local). Centenas já utilizaram corredores humanitários, deslocando-se a pé ou de carro, com um novo corredor aberto na estrada de Wadi Gaza, conforme anunciado pelo Exército israelita.

O Exército instou os residentes a não cederem ao Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), alertando sobre o perigo contínuo de sua presença na região. Além disso, anunciaram uma pausa temporária nas atividades militares em Jabalia e Ezbet Mlin até as 14h00 (hora local) por razões humanitárias.

A situação permanece tensa, com a preocupação de Israel sobre a influência do Hamas e a necessidade de medidas para proteger a população civil em meio ao conflito.

As autoridades israelitas apelaram aos palestinianos na área para evacuarem o norte de Gaza e se deslocarem para sul para garantir a sua proteção à medida que os ataques progridem.

O vice-ministro da Saúde do governo do Hamas em Gaza disse hoje que um ataque aéreo israelita “destruiu completamente” o prédio do departamento de doenças cardíacas do Hospital Al-Shifa, o maior da Faixa de Gaza, bombardeado e sitiado por Israel.

A Organização Mundial da Saúde alertou este domingo que perdeu a comunicação com o Hospital Al-Shifa e diz que há relatos de algumas pessoas que fugiram do hospital foram baleadas, feridas e até mortas.

Após 36 dias de guerra, que começou a 7 de outubro com o ataque do Hamas ao território israelita, no qual morreram mais de 1400 pessoas e mais de 240 foram raptadas de aldeias perto de Gaza, os bombardeamentos israelitas mataram já mais de 11 mil pessoas e feriram cerca de 27.500, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlada pelo grupo islamita.

O Hamas é classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, União Europeia e Israel.