Por Yuri Abreu – Foto Renato Araújo/Câmara dos Deputados

O deputado federal João Leão (PP-BA) fez um balanço das atividades da Casa, que estão perto do fim, neste ano de 2024, em entrevista ao Notícias da Bahia, nesta sexta-feira (20). Ele definiu que, apesar de todas as dificuldades que o governo Lula (PT) tem vivido, o Congresso Nacional se “manteve em pé”. Desta forma, ele classificou o ano como “razoável”.

[O Congresso Nacional] Se manteve [em pé] procurando ajudar, procurando resolver os problemas. Nós tivemos ‘N’ casos de votações de interesse do país que todo mundo votou em consenso. E tivemos um casos onde nós votamos com o governo e a oposição votou contra. Mas o objetivo progressista, o objetivo não é ajudar o governo, é ajudar ao Brasil”, disse Leão.

Dino e as emendas

Também ao NB, ele analisou a ‘guerra’ entre o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, e o parlamento brasileiro, devido às decisões do magistrado com relação às emendas direcionadas aos deputados.

“Flávio Dino em parte tinha razão em alguma coisa. Um exemplo disso foram as emendas sem transparência. Eu, por exemplo, sou deputado há vinte anos, vinte e quatro anos e nunca deixei de dar a minha transparência a todas as minhas emendas. Aloco as emendas dizendo pra que aloquei”, disse ele, ressaltando, no entanto, que não concordou com todas as decisões tomadas por Dino.

“Nem todas. Ele não poderia ter feito aquilo que ele fez de dar uma liminar pra que não se pagasse as emendas. Ele poderia dar uma liminar pra aquelas emendas que não tinham transparência. Mas ele foi pro global”, completou o deputado federal.