Em reportagem intitulada Reino Unido agradece a Cuba por ‘grande gesto de solidariedade’ ao resgatar passageiros de navio de cruzeiro com coronavírus, o jornal britânico Independent relata que “a Grã-Bretanha agradeceu às equipes de resgate cubanas por um “grande gesto de solidariedade” ao ajudar os passageiros isolados de um navio de cruzeiro atingido por coronavírus”.

Segundo o Independent, em carta, o embaixador do Reino Unido em Havana, Antony Stokes, expressou sua imensa gratidão e a do seu país pelo papel dos cubanos na operação que permitiu que o navio MS Braemar atracasse em Havana e permitisse que seus 682 passageiros, principalmente do Reino Unido, voassem para casa, depois que outros países, como Bahamas e Barbados, recusaram a permissão por causa das infecções por Covid-19 a bordo.

“Durante a Operação Braemar, testemunhei as muitas qualidades do povo cubano, seus princípios humanitários, bondade e atitude trabalhadora; facetas do caráter cubano que conheço e amo desde que cheguei ao país”, disse Antony Stokes na carta de 2 de abril, dia em que a quarentena dos 43 trabalhadores cubanos envolvidos na operação de recepção e traslado dos passageiros terminou.

“Garanto aos que voltam para casa hoje que seu grande gesto de solidariedade durará na memória dos passageiros e da tripulação da Braemar, sua família e amigos, que agora estão reunidos graças ao seu esforço.”, afirma o embaixador, em outro trecho da carta, de acordo com o jornal on line britânico.

Independent lembra que “Cuba ainda está sujeita a um embargo da época da Guerra Fria dos Estados Unidos, seu maior vizinho, que restringe as exportações, incluindo suprimentos médicos”.

Na reportagem, o Independent relata que na Câmara dos Comuns no momento do resgate, Dominic Raab, o secretário de Relações Exteriores, disse que havia chamado o ministro das Relações Exteriores de Cuba para dizer que o Reino Unido estava “muito grato ao governo cubano por permitir rapidamente esta operação e por sua estreita cooperação”.

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