Por Redação – Foto Reprodução/Redes Sociais
O empresário Marcos Moura, conhecido como “Rei do Lixo” por seus contratos com prefeituras na área de limpeza urbana na Bahia, foi solto por ordem da Justiça Federal. A informação é da jornalista Natalia Portinari, do UOL.
Além dele, também foi solto o vereador eleito Francisquinho Nascimento, de Campo Formoso (norte da Bahia), primo do deputado federal Elmar Nascimento (União-BA), que, durante a Operação Overclean, deflagrada pela Polícia Federal, arremessou uma bolsa com dinheiro vivo pela janela.
A Bahia, o Brasil e o mundo a um click de distância. Siga nosso canal do WhatsApp.
Marcos Moura é membro da executiva nacional do União Brasil desde junho de 2024, e filiado ao partido desde fevereiro. Ele é amigo próximo de ACM Neto, ex-prefeito de Salvador, e tinha contato frequente com os dirigentes do partido nos últimos meses.
Ainda de acordo com o UOL, a desembargadora Daniele Maranhão, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), considerou que não havia justificativa para manter a prisão preventiva de Marcos Moura com base no risco de destruição de provas.
A desembargadora manteve, na decisão, outras medidas cautelares que, segundo ela, já previnem esse risco, como a proibição de contato com os demais investigados e o monitoramento eletrônico (uso de tornozeleira).
Marcos Moura também está proibido de deixar o país, de exercer cargos públicos e de acessar sistemas informatizados de suas empresas, cujas atividades estão sendo investigadas no inquérito.
A Polícia Federal deflagrou a Operação Overclean na semana passada, com 17 prisões, buscas, apreensões e bloqueio de R$ 162 milhões em bens, em investigação sobre desvios, corrupção e fraudes em licitações.
“Com a realização das diligências, os principais elementos probatórios já estão acautelados pela autoridade policial, e à disposição do Ministério Público Federal, de modo a diminuir consideravelmente o risco de eventual perda”, escreveu a desembargadora Daniele Maranhão ao justificar a soltura dos presos.
Outros soltos por decisão do TRF-1 foram: Alex e Fábio Parente, donos da Allpha Pavimentações; Fábio Netto Espírito Santo, cunhado de Alex e Fábio Parente
Evandro Baldino do Nascimento, funcionário de uma das empresas investigadas