Por Yuri Abreu – Foto Notícias da Bahia

O presidente de honra do MDB, Lúcio Vieira Lima, garantiu que a sua sigla e o PT mantém o status de unidade, mesmo quase um ano após a escolha pelo nome de Geraldo Júnior (MDB) como candidato à Prefeitura de Salvador.

No dia 21 de dezembro do ano passado, durante uma confraternização de fim de ano promovida pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT), no Palácio de Ondina, o martelo foi batido em prol do emedebista na disputa contra o principal candidato daquele pleito, o prefeito Bruno Reis (União).

Mesmo com muita expectativa e tendo o apoio do governo, Geraldo viu sua campanha desidratar pela falta de confiança de parte dos setores ligados aos partidos de esquerda. O resultado foi um terceiro lugar nas urnas e uma chuva de críticas, oriundas especialmente por parte do ex-ministro Geddel Vieira Lima, pela falta de empenho real na campanha do correligionário.

“Claro [que a união se mantém]. Não teve problema nenhum. Aí [a falta de apoio a Geraldo] foi questão da base. O nome que foi escolhido para ser candidato da base por todos os parceiros foi de Geraldo Júnior. Eventualmente, na base, houve defecções que não apoiaram o Geraldo Júnior. O erro da avaliação foi da base, não do MDB”, disse Lúcio ao Notícias da Bahia, nesta sexta-feira (19).

“Nós participamos da campanha do governador Jerônimo por acharmos justo o projeto da Bahia e para o Brasil com Lula […] E os cargos que nós ocupamos, hoje, é fruto justamente desse empenho na eleição dele, na vitória e, logicamente ele quer governar com os aliados. […] O governo conduziu com o conselho político, né? E daí saiu aquela decisão pelo nome de Geraldo Júnior”, completou o emedebista

MDB na vice em 2026

Questionado sobre a composição da chapa para 2026, Lúcio Vieira Lima acredita que a formação do grupo deve ser a mesma que se sagrou vencedora em 2022, com todos os ocupantes dos cargos se mantendo para o próximo pleito. Desta forma, ficaria da seguinte maneira: Jerônimo Rodrigues (PT) e Geraldo Júnior (MDB) para o Governo do Estado; Jaques Wagner (PT) e Angelo Coronel (PSD) para o Senado.

“Primeiro, quando se fala que quando acaba a eleição começa outra, não quer dizer que comece com escolha de chapa, isso, aquilo. Nós já adotamos que o critério correto – e o que está sendo defendido pelo senador Otto Alencar, pelo senador Angelo coronel e pelo senador Jaques Wagner, é de que se o governador vai para a eleição, é natural que toda a chapa deva permanecer”, disse.

“Não é questão de lutar [pela vice]. Nós vamos argumentar que as posições na chapa devam permanecer as mesmas. A Chapa deve ser o PT na cabeça, o PT no Senado, o PSD. Da outra vaga do Senado e do MDB na vista”, acrescentou.