O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou nesta sexta-feira (15) do encontro “dos Movimentos do Campo, das Florestas e das Águas: pela vida e contra fome”, que contou também com a presença da presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR) e do ex-prefeito Fernando Haddad (PT).  Em sua fala, o petista ressaltou a importância do combate à fome em um país entregue à insegurança alimentar, defendendo a urgente implementação de políticas sociais.

“Esse Lula ‘indesejável’, eu quero continuar sendo. Eu não quero governar o Brasil para eles, eu quero governar o Brasil para o povo pobre desse país, para o povo que trabalha nesse país, para o povo que leva a comida na nossa casa. Eu só quero que eles se lembrem que nós sabemos respeitar, sabemos tratar todos com muito respeito, mas a única coisa que queremos é que nos tratem com respeito. Não fiquem inventando história contra nosso partido, nosso sindicato, nossas entidades sociais porque brigam pelo povo. Não mintam a nosso respeito. Quando quiserem falar de nós, lembrem do que era o Brasil antes de nós e o que virou depois de nós”, disse Lula.

Ele destacou que “temos que estender as mãos para as pessoas que sentem fome, depende de nós que temos consciência política e  defendemos a solidariedade”.

O petista ainda criticou a postura dos países ricos, que investem bilhões para salvar economias de crises, mas não contribuem no combate à pobreza. “Fui em todas as reuniões do G20, lá não se discute miséria, pois nos países ricos não existe miséria. Mas nós no Brasil temos sim pobreza.  E a elite finge que a pobreza não existe”, disse.

Fonte: Brasil 247