O ex-presidente Lula respondeu a críticas feitas por setores da elite, que o enxergam como um “risco” e como “indesejável” por defender um Estado mais atuante na economia e na vida das pessoas.

Questionado pela jornalista Tereza Cruvinel, da TV 247, sobre qual seria a sua proposta diante das declarações, o petista destacou o crescimento observado durante seus governos. A jornalista perguntou, ainda, sobre qual seria sua “Carta aos Brasileiros” atual.

“Eu, sinceramente, acho que as pessoas de boa-fé e as pessoas minimamente inteligentes nesse país sabem que a melhor carta que eu posso assinar é o que aconteceu na economia brasileira quando eu fui presidente”, disse Lula, em coletiva que marca o fim de sua viagem a Brasília, nesta sexta-feira (8).

Lula respondeu ao empresário Pedro Passos, dono da Natura, que afirmou, em entrevista ao Globo, que Jair Bolsonaro é “inaceitável” e que o petista é “indesejável”, por defender uma agenda econômica “velha, de atraso”.

“Eu quero um Estado forte, porque somente um Estado forte é capaz de acabar com a miséria nesse país, de não ter medo de fazer casa subsidiada para o povo desempregado e que ganha pouco. Quero um estado capaz de manter o SUS e melhorar o SUS”, defendeu Lula. “Um estado que cuide das pessoas sem se preocupar com o gasto de cuidar das pessoas”.

O petista prefere não “perder tempo” com pessoas com esse tipo de “cabeça”. “Esse cidadão já nasceu com outro candidato e não vou perder tempo de conversar com ele. Com a cabeça dele, não quero ser candidato dele”, disse.

“Não precisa de carta ao povo brasileiro. Eu tenho um legado. O legado que deixei a esse país vale umas 500 cartas ao povo brasileiro”, completou.

Fonte: Brasil 247