Apesar de que a expectativa favorável continue sendo minoritária, produziu-se nos últimos dias uma acentuação na mesma, depois do estudo publicado no domingo passado revelar pouco mais de 38 por cento, melhoria relacionada com a recente intervenção do chefe de Estado sobre a pandemia, seguida por um recorde na França de 36,7 milhões de telespectadores.
No entanto, a confiança no governo no referido ao combate contra o coronavirus SARS-CoV-2 continua bem afastada de 55 por cento reportados pelo IFOP em meados de março, depois da aparição de Macron na segunda-feira 16, quando decretou a quarentena geral e o fechamento das fronteiras.
Os executores da pesquisa enfatizaram a influência que tem um discurso em uma opinião pública tão sensível por estes tempos.
Nesse sentido, precisaram que o barômetro de popularidade de Macron mostrava antes de sua intervenção de 13 de abril 37 por cento de aceitação, a qual escalou depois da mesma até 47, o que em geral lhe dá 42 por cento de critérios positivos neste mês, um ponto por trás de março.
De acordo com a pesquisa semanal do IFOP para o Le Journal Du Dimanche, 52 por cento dos questionados disse confiar na administração governamental na ajuda às empresas afetadas pela Covid-19, um incremento de sete pontos em sete dias, ainda que longe dos 57 por cento de meados de março.
O efeito das presenças de altos dirigentes diante da opinião pública foi bem compreendido pelo governo, o que explica as frequentes visitas e as intervenções de Macron e do premiê, Edouard Philippe.
Philippe realizará esta tarde uma roda de imprensa acompanhado pelo ministro de Saúde, Olivier Véran, na que se esperam detalhes sobre o plano de desconfinamento progressivo a partir de 11 de maio, quando termina a quarentena.