A partir de uma maior aceitação da cannabis no meio esportivo brasileiro, 807 mil atletas poderiam se beneficiar das propriedades terapêuticas da planta, entre eles profissionais, amadores e eventuais

São Paulo, dezembro de 2021 – A primeira empresa brasileira de inteligência do mercado da cannabis, Kaya Mind, estima que mais de 800 mil atletas seriam potenciais usuários de produtos à base de cannabis no Brasil. Essa projeção foi apresentada no 4º relatório de mercado realizado pela empresa, intitulado “Cannabis e Esportes”, no qual se considerou um cenário com uma maior aceitação da cannabis entre atletas profissionais, amadores e eventuais, além de associações esportivas e profissionais de saúde do país. O material será lançado gratuitamente no dia 7 de dezembro.

Com o crescimento de pesquisas científicas a respeito das propriedades terapêuticas da cannabis, diversos países mudaram suas regulamentações para incluí-la como possibilidade de tratamento para uma variedade de condições médicas. Isso também aconteceu no meio do esporte, no qual organizações de renome, como a Agência Mundial Antidoping (Wada), liberaram o uso de CBD, um dos fitocanabinoides da planta, para atletas de alto rendimento mesmo durante as competições. Ainda assim, a classe esportiva no Brasil, tanto profissional quanto amadora, não tem amplo acesso a esses produtos por conta de limitações causadas pelo conservadorismo do setor, pela pouca disseminação do uso medicinal da cannabis entre os profissionais de saúde e pela regulamentação em vigor no país.

No entanto, o potencial do mercado da cannabis em relação ao meio esportivo, caso houvesse uma maior receptividade e um marco regulatório em torno da planta, é enorme. A Kaya Mind calculou que 807 mil atletas, sendo 61 mil profissionais427 mil amadores e 339 mil eventuais, poderiam se beneficiar do uso medicinal de derivados da cannabis em território brasileiro. A classificação de cada um desses perfis, estabelecida pela empresa, vai de acordo com o nível de comprometimento com o esporte, a frequência da prática e a formalidade das competições esportivas (internacionais e nacionais, oficiais e não oficiais).

Esses atletas teriam diferentes demandas em relação aos produtos à base de cannabis, pois não buscariam se beneficiar das mesmas propriedades terapêuticas por sofrerem de lesões distintas, além de estarem sujeitos a regras opostas – o atleta profissional é submetido a testes antidoping, o que limita a escolha de derivados da planta, enquanto o amador e eventual têm mais liberdade para tal. Anualmente, essa demanda poderia movimentar R$ 901,3 milhões no país, dos quais R$ 297,4 milhões seriam arrecadados de impostos.

As informações apresentadas em “Cannabis e Esportes” foram baseadas em fontes oficiais e balizadas a partir de pesquisas e métricas internas da Kaya Mind. Foram selecionadas 24 modalidades esportivas importantes no Brasil e considerados 15 fatores socioculturais, econômicos, fisiológicos e característicos de cada uma delas para a análise que perpassa pela projeção de consumo médio por pessoa, período de tratamento e valor médio do miligrama do óleo à base de CBD no Brasil.

O documento, apoiado por três empresas do setor, WGB, Pangaia CBD e MyGrazz, conta com 11 capítulos que detalham desde a história do esporte até o cálculo realizado para o resultado de tamanho de mercado. Entre as mais de 100 páginas do material, há três entrevistas com um profissional de saúde especializado no tema, uma atleta paralímpica e um ex-atleta olímpico. “Cannabis e Esportes” estará disponível para download gratuito no dia 7 de dezembro.

 

SERVIÇO

Nome: Cannabis e Esportes

País: Brasil

Idiomas: Português

Páginas: +100

Ano: 2021

Valor: Gratuito

Sobre a Kaya Mind

Primeira e única empresa brasileira que trabalha com inteligência de mercado para o setor da cannabis e mercados afiliados. Ao cruzar informações e dados, traduz resultados em pesquisas e análises para o setor da cannabis, oferecendo relatórios de mercado e projetos customizados para clientes.