Álbum tem direção musical de Letieres Leite e apresenta texturas vocais combinadas a ritmos de etnias africanas, indígenas e ciganas

A voz doce que canta poeticamente, combinada a texturas sonoras de polifonias vocais que tem origem em cantos de etnias africanas, indígenas e ciganas, compõem o primeiro EP autoral da cantora, compositora, professora e pesquisadora musical, Mariá Dourado. São cinco músicas com direção musical e arranjos que foram produzidos pelo maestro Letieres Leite, em 2021. O maestro também é coautor da faixa “Trançado no céu”, que dá nome ao EP, e estará disponível nas plataformas digitais a partir do dia 5 de agosto. O pré-save pode ser realizado no link: https://onerpm.link/874907529131 e mais informações acompanhadas no instagram @mariaa.dourado.

Natural de Ibititá (Chapada Diamantina-BA), Mariá já integrou e foi vocalista das bandas Mandassaia e Trotta Mundo, nas quais circulou pelo Brasil e exterior, conquistando três prêmios em festivais. Agora a artista lança sua carreira solo, trazendo um repertório que mistura suas raízes do interior da Bahia e um nomadismo musical, com influência de diversas paisagens sonoras. “Eu trago em minhas músicas um imaginário mágico da região em que nasci, com elementos arquetípicos de texturas vocais e elementos do meu trabalho como pesquisadora na área de fisiologia vocal, linguística e antropologia da linguagem”, destaca a artista.

Mariá explica que as polifonias vocais são sobreposição de vozes, que podem estar em oposição e também em vários ritmos diferentes, mas que integram uma certa harmonia. São parte da nossa cultura ancestral, das tradições orais e circulares. É através dessas raízes e com seu olhar poético, que a artista constrói sua musicalidade.

“Eu tenho uma forma de compor que me conecta  bem com a estética e profundidade, como que desejando traduzir um momento, como se eu fosse um filtro onde as sensações são canalizadas em forma de palavra cantada. Muitas vezes não consigo traduzir na língua portuguesa e  aí vão surgindo sons tribais”.

Sua parceria com Letieres começou quando foi convidada pelo maestro para fazer as texturas de vozes para a trilha sonora do filme “A hora aberta” da performer Gatha. E assim se iniciou um processo criativo que culminou com a finalização das músicas do EP “Trançado no céu”. O lançamento também faz uma homenagem em memória a Letieres, personalidade que tanto contribuiu para a música na Bahia e no mundo. O EP conta ainda com a participação de músicos convidados, grandes nomes do atual cenário musical baiano, como Ledson Galter, Tito Oliveira, Jordi Amorim, Tiago Nunes, Samuca Cabral e Nino Bezerra.

SERVIÇO

Lançamento do EP “Trançado no Céu” de Mariá Dourado

5 de agosto

Disponível nas plataformas digitais

Pré-Save: https://onerpm.link/874907529131

Acompanhe em @mariaa.dourado.

 

SOBRE

Mariá, natural de Ibititá-BA, é compositora, intérprete, professora de canto coral e pesquisadora na área de fisiologia vocal, linguística e antropologia da linguagem. Em sua trajetória artística, Mariá, percorreu com sua música no Brasil e exterior com a banda Trotta Mundo, participando de diversos festivais e conquistando prêmios com a canção “como nasce um rio” do álbum “Indioma” do grupo musical.

Há dez anos que realiza trabalhos com vivências coletivas de canto coral, e é idealizadora do “Método Idiomã como pedagogia para o canto”, um estudo da musicalidade através das manifestações vocais, desenvolvendo assim, uma pesquisa em ritmos, polifonias de vozes e fonemas sonoros inspirados em idiomas de matrizes étnicas. No momento, tem um curso online: Oficina de Canto Idiomã, que tem alunos de diversas partes do Brasil. Como professora de canto coral, fez trabalhos coletivos com o método Idiomã, na Universidade Federal da Bahia, na Universidade Federal de Ouro Preto, no IPHAN, na Casa de Cultura Afrânio Peixoto e em diversas escolas da rede pública e particular na Bahia.

Ebook: Método Idiomã, escrito por Mariá Dourado, disponível digitalmente.

 

Prêmios:

> Melhor canção (com Trotta Mundo) no Festival da Canção de São Thomé das Letras (MG).

> Melhor canção (com Trotta Mundo) no Festival da Canção de Elói Mendes-MG.

> Prêmio Melhor Trabalho de Cultura Popular (com o grupo Mandassaia) no Festival da

Canção de Nova Redenção-BA.