Uma operação deflagrada pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA), com apoio da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), interditou as sedes da Associação dos Policiais e Bombeiros Militares e seus Familiares (Aspra) em Salvador e no interior do estado na manhã desta quarta-feira (16). A interdição, de acordo com a SSP, é fruto de uma decisão judicial. A Aspra lidera o movimento de policiais que decretou greve no último dia 8.

Cumprem-se mandados de busca e apreensão em Salvador, Alagoinhas, Barreiras, Feira de Santana, Guanambi, Ilhéus, Irecê, Itaberaba, Itabuna, Jacobina, Jequié, Juazeiro, Paulo Afonso, Porto Seguro, Santa Maria da Vitória, Santo Antônio de Jesus, Senhor do Bonfim, Serrinha, Teixeira de Freitas e Vitória da Conquista. Também foi determinado pela Justiça o bloqueio das contas movimentadas pela entidade. A ação é realizada por vinte promotores de Justiça.

A decisão, de acordo com a SSP, atende a pedido formulado pelo MP, que afirmou que “a entidade tem realizado assembleias incitando movimento paredista da classe dos policiais, afrontando o artigo 142 da Constituição Federal, e causando grave risco à segurança pública e à coletividade”.

Atentado

Circularam nas redes sociais na madrugada desta quarta-feira (16) fotos e vídeos de um suposto atentado ao deputado estadual Soldado Prisco, líder da Aspra, e a outros integrantes da associação.

Em nota, a SSP afirma que “investiga a veracidade da ocorrência envolvendo um veículo e integrantes da Aspra” e que “o veículo passa por perícia e as pessoas presentes no caso serão ouvidas”.

Prisco e outros dois homens se encontram internados no Hospital Santa Isabel com ferimentos leves provocados por estilhaços de vidro, segundo informações. O parlamentar teria tido também, uma crise de ansiedade.

Da Redação – foto: Alberto Maraux/SSP