O Ministério Público do Rio (MPRJ) concluiu que oito ex-funcionários do gabinete do vereador Carlos Bolsonaro na Alerj mantinham, enquanto nomeados, ocupações incompatíveis com o cargo de assessor parlamentar. A conclusão foi apresentada à 1ª Vara Criminal Especializada do Rio na investigação das “rachadinhas” (desvio de salários de funcionários fantasmas).

O MPRJ constatou que parte dos funcionários de Carlos Bolsonaro mantinham vínculos empregatícios formais enquanto nomeados como assessores do vereador. A prática contraria o regimento da Alerj.

Para o MPRJ, os funcionários em questão podem ser considerados “funcionários fantasmas”. “Diversos assessores (…) não cumpriam o regular expediente na casa, podendo assim ser considerados ‘funcionários fantasmas’”, e com a possibilidade de que “a remuneração de seus cargos fosse desviada pelo agente público”, diz o documento, segundo o Globo.

“Não seria aceitável que funcionários ‘fantasmas’ exercessem outras atividades remuneradas em período incompatível com a jornada pública de trabalho” na Câmara, completa o texto.

Fonte: Brasil 247