Por Sandra Mercês – Foto Câmara de Vereadores de Salvador

O presidente da Câmara de Vereadores de Salvador, Carlos Muniz (PSB), comentou nesta terça-feira (17) as críticas relacionadas à aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLC) nº 04/24, que altera a estrutura organizacional da Prefeitura. Segundo Muniz, o projeto, aprovado com uma emenda do vereador Paulo Magalhães, passou por votação conforme o regimento da Casa.

“Na realidade foi a emenda do vereador Paulo Magalhães. Todas as emendas, quando elas vêm para o plenário, eu tenho a obrigação de colocar em votação. Eu não tenho a obrigação de aprová-las, a obrigação de aprová-las é dos vereadores. Então, na realidade, os vereadores entenderam que a emenda de Paulo Magalhães era correta, votaram a favor, e nós aprovamos”, explicou Muniz.

Ele destacou que a administração da Câmara é conduzida de forma colegiada pelos 43 vereadores. “A devolução é porque essa administração não é feita por Carlos Muniz e sim pelos 43 vereadores que compõem a Casa. Nós ouvimos os vereadores, todos os vereadores, e nós temos feito a administração dessa forma. A administração não só é do vereador Carlos Muniz e sim dos 43 vereadores”, disse.

Muniz também falou sobre o aumento salarial aprovado para o prefeito, vereadores, secretários e servidores. “O prefeito tem 8 anos que não tinha aumento salarial. Então, a realidade é algo normal que ficou nesses 8 anos em torno de 25%, vereador em torno de 5%. Então, é um aumento normal, um aumento natural que eu não vejo dificuldade nenhuma, como eu não vi dificuldade em nenhum dos vereadores votarem. Todos os vereadores aqui, por unanimidade, votaram a favor com o aumento salarial de todos nós”, concluiu.