O brasileiro foi contratado por 222 milhões de euros (mais de R$ 950 milhões no câmbio atual), maior transação da história do futebol (© REUTERS)

Mas a relação de amor começou a esfriar após apenas 45 dias. No final do jogo contra o Lyon, pela mesma competição, o brasileiro pediu para bater um pênalti, cuja função era de Cavani. O centroavante uruguaio negou o pedido, mas desperdiçou a cobrança.

O ambiente no vestiário do time francês ficou pesado e o técnico espanhol Unai Emery não demonstrou ter pulso para equilibrar o ego de seus jogadores. No jogo contra o Dijon, apesar da goleada por 8 a 0 e dos quatro gols marcados, Neymar deixou o campo sob vaias, após não deixar Cavani bater um pênalti. Detalhe: o atacante uruguaio estava a um de completar 100 pelo time francês.

A situação ficou ainda pior no clássico frente ao Olympique de Marselha, no estádio Velodrome, em Marselha, quando Neymar acabou expulso, após receber dois cartões amarelos e cair na provocação do argentino Lucas Ocampos.

No fim de fevereiro, contra o mesmo Olympique de Marselha, em Paris, o atacante sofreu uma fratura no quinto metatarso do pé direito que o impediu de atuar nos jogos decisivos da Liga dos Campeões da Europa (foi eliminado pelo Real Madrid nas oitavas de final), Campeonato Francês, Copa da Liga Francesa e Copa da França. O tratamento feito no Brasil após a cirurgia irritou torcida, imprensa e companheiros de equipe.

Os rumores de uma transferência para o Real Madrid e o fracasso com a seleção brasileira na Copa do Mundo da Rússia – eliminada nas quartas de final pela Bélgica – deixaram o craque em um patamar inferior ao daquele que ele estava ao se apresentar vindo do Barcelona. Com informações do Estadão Conteúdo.

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