Por Redação – Foto Divulgação

O secretário de Cultura da Bahia, Bruno Monteiro, marcou presença, na manhã desta segunda-feira (4), na abertura do Seminário Internacional sobre Cultura e Mudança do Clima, realizado no Centro de Convenções de Salvador.

O evento tem como foco explorar o papel das artes e tradições no debate sobre sustentabilidade ambiental. O seminário segue até terça-feira (5), com programação gratuita, incluindo 11 painéis onde especialistas discutirão responsabilidade ambiental nos setores culturais, justiça climática nas artes e mobilização social para um futuro sustentável.

Em paralelo ao seminário, Salvador recebe a 4ª Reunião Técnica do Grupo de Trabalho de Cultura e a Reunião de Ministros de Cultura do G20, de 4 a 8 de novembro, com o apoio do Governo da Bahia.

O encontro reunirá mais de 120 autoridades de diversos países, incluindo ministros e vice-ministros da Cultura de nações como Espanha, Alemanha, Índia, Arábia Saudita, África do Sul, Emirados Árabes, Indonésia e Japão, além de representantes de mais de 20 organizações internacionais.

Os líderes discutirão quatro eixos temáticos fundamentais para o desenvolvimento cultural sustentável e inclusivo: diversidade cultural e inclusão social; direitos autorais no ambiente digital; economia criativa; e preservação do patrimônio cultural. A programação do G20 incluirá atividades voltadas à promoção da cultura baiana, como o estande Casa da Bahia, concertos sinfônicos e exposições.

“Nós enxergamos a cultura, primeiro, como um direito do povo. Então, a cultura não é algo do governo, da gestão pública, ela é algo que está nas pessoas. O que a gestão pública precisa fazer é chegar junto, para criar os mecanismos para que essas manifestações culturais, identitárias, que estão em todos os lugares, aconteçam e se fortaleçam”, afirmou Monteiro.

De acordo com o titular da pasta estadual, isso tem sido feito com uma política de democratização do acesso aos recursos, de acesso às políticas públicas, a exemplo da territorialização. Ademais, com respeito à valorização das diversidades culturais que a Bahia tem. Isso, conforme Bruno Monteiro, possibilita, por exemplo, um fomento que diversifica toda uma cadeia de fazeres culturais, das linguagens artísticas, em todos os territórios, nos municípios da Bahia como um todo.

“O que nós queremos no momento como esse, a partir do trabalho que vem sendo desenvolvido ao longo dos últimos anos, é fortalecer cada vez mais as políticas para que tenhamos um alinhamento, que vem dos municípios, do Estado, do Governo Federal e também com outros países, para que, especialmente, as políticas de formação em artes, de preservação patrimonial e de desenvolvimento da economia criativa, especialmente desse mercado todo de trabalho e mercado econômico que se desenvolve a partir da cultura saiam fortalecidos e que aqui na Bahia nós possamos colher cada vez mais bons frutos a partir do investimento nas políticas públicas de cultura”, finalizou.