O manifestação do MPE foi feita em ação movida pelo Partido Novo. Segundo a legenda, a campanha do PT estaria gerando uma “confusão” a respeito da figura do ex-presidente Lula, que, em vez de apoiador, poderia ser considerado candidato por quem assiste às peças publicitárias.
No anúncio, Lula afirma: “eu tenho certeza de que nós podemos retomar o caminho do crescimento, do emprego e da esperança”. E Haddad, na sequência, fala: “juntos, vamos trazer aquele Brasil de volta”.
A reclamação do Novo referente à propaganda veiculada nos dias 12 e 13 de setembro, período imediatamente após Lula ter sido substituído na cabeça de chapa pelo ex-prefeito de São Paulo.
A sigla também questiona a marca do PT – a expressão “Haddad é Lula 13” com o nome da vice, a deputada estadual Manuela D’Ávila (PCdoB-RS), em menor escala. Para o MPE, essa marca “produz nítida desinformação, passando a mensagem de que a chapa seria composta por três nomes: dois candidatos à Presidência e uma candidata a vice”.
“Explica-se (‘Haddad é Lula’) para confundir; confunde-se, para, de forma obtusa, trazer ao eleitor a ideia de que o ex-candidato Luiz Inácio Lula da Silva ainda compõe a chapa concorrente”, afirmou o vice-procurador.