Ela rebateu a tese da oposição querer relacionar o governo Lula com os atos golpistas de 8 de janeiro. “Nós não vamos aqui fazer a revisão da história, eu tô aqui sozinha e não tenho medo de ninguém. A minha história tá construída. O meu povo me respeita na Bahia. E sei que muitos que nos ouve, respeita o que fizemos para conquistar a democracia no Brasil. E não adianta esse tipo de convocação. O que se esta tentando é inverter aquilo que o povo viu, assistiu. Não há formas para se desfazer da verdade. As pessoas viram como foram, como foi depredado o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional, a Câmara dos Deputados”, disse.
A parlamentar também criticou os deputados que desrespeitam a Constituição. “Peço-lhe desculpas em nome da Casa por alguns excessos que são cometidos por pessoas que embora digam defender a lei, não devem ter lido bem a Constituição Federal. Eu tive a possibilidade de aos trinta anos de idade ser eleita pelo povo baiano para estar aqui participando da constituição federal. Sou uma das 26 mulheres que integraram aquela constituição e saímos vitoriosas no nosso pleito. E talvez por isso eu saiba que o chefe supremo das Forças Armadas é o presidente da República. Aqueles que não seguem o presidente da República, este sim, estão fora da lei. Não só as forças armadas mas todas as instituições de segurança do país devem respeito ao Presidente da República”, defendeu.