Por Yuri Abreu – Foto Montagem/Notícias da Bahia
O vereadores Paulo Magalhães Júnior (União) e Randerson Leal (Podemos) conversaram com Notícias da Bahia, nesta terça-feira (17), para esclarecer uma “confusão” a qual os dois estavam inseridos durante uma sessão na Câmara Municipal de Salvador (CMS).
Antes do encontro de hoje, o podenista havia se queixado de que alguns de seus projetos estariam tendo dificuldades em passar pela Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) da Casa – o colegiado, o mais importante da CMS, é comandado justamente por Paulo Magalhães Júnior.
Em sessão nesta terça, o membro do União deu uma espécie de resposta ao colega de vereança, o que deu início a um clima tenso entre os edis.
“Na verdade, eu fui fazer justiça, porque na sessão anterior ele tinha reclamado que não tinha sido aprovado o projeto dele. Eu falei que não era bem assim, que se não tinha sido aprovado é porque tinha algum motivo. Então, dessa vez nós aprovamos dois projetos dele, com emenda em plenário. Então, ele estava criticando a CCJ de forma injusta. E que ele me criticasse, mas não criticasse os membros da CCJ, meus pares, que fazem um trabalho excelente”, disse Paulo Magalhães Júnior.
Já Randerson trouxe o seu ponto de vista da situação, afirmando está amparado pelo Regimento Interno da Câmara de Vereadores. “Na realidade, em uma reunião há quinze dias da CCJ, um dos projetos meus foi rejeitado sem a devida técnica que o Regimento Interno da Casa dispõe, que é o parecer escrito. E eu fui, obviamente, reclamar por isso. O nosso papel enquanto vereador é isso, é defender os nossos interesses. Eu estou parado pelo regimento da Casa, que diz que qualquer comissão, inclusive a Comissão de Constituição e Justiça, tem que ter um parecer técnico e escrito. E aí eu fui pedir o porquê – não é pela rejeição ou pela aprovação. Quando a gente apresenta um projeto, o projeto vai ser aprovado ou não. O que eu questionei é porque não tinha um parecer escrito conforme o regimento da casa dispõe”, rebateu.