Por Redação – Foto Divulgação

 

No ultimo dia 19, o PCdoB anunciou o nome do deputado estadual Fabrício Falcão como indicado para a vaga no Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). Pouco tempo depois, o PT também fez sua indicação, escolhendo o deputado estadual Paulo Rangel para a mesma posição.

O PT justificou sua escolha por conta da experiência e afirmou que a candidatura de Rangel foi referendada por unanimidade pela bancada do PT na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) no último dia 12.

Por outro lado, o PCdoB manifestou sua discordância em relação à decisão do PT. Alegou que a indicação de Falcão foi ignorada e denunciou uma suposta operação para inviabilizar sua participação na disputa, até mesmo impedindo sua inscrição na Assembleia. O partido classificou essa ação como injustificável, especialmente por se tratar de um aliado histórico do PT desde 2006, ano em que a legenda derrotou o carlismo na Bahia.

Segundo o PCdoB “ele [Fabrício] reúne as qualidades técnicas, políticas e profissionais para a cupação da vaga, que tem vasta experiência parlamentar e formação acadêmica. A apresentação também foi decorrente de um compromisso do governo em torno da indicação de um quadro do PCdoB, depois de na eleição anterior, na qual o deputado Fabricio também era candidato, a candidatura foi retirada para atender um apelo para o apoio a Aline Peixoto”

“E para completar, a imprensa já anuncia que a vaga seguinte irá para um outro partido, um acordo feito pelo PT e pelo governo, ou seja, excluindo, isolando o PCdoB, uma política deliberada de contenção de um partido de esquerda, de restringir o crescimento de um parceiro”, expôs a nota.

“PCdoB vai completar 102 anos de história neste mês, sempre presente nas lutas do povo brasileiro por democracia e direitos sociais. Nos orgulhamos de nossa trajetória e episódios desse tipo só reforçam nossa unidade para seguirmos firmes e de cabeça erguida em busca da superação dos desafios que se apresentam”, concluiu.